Jornalistas e médicos foram feridos pela polícia em Kiev
Organização Human Rights Watch denunciou dezenas de casos de ataques policiais contra jornalistas e médicos
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 07h57.
Kiev - A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou dezenas de casos de ataques policiais contra jornalistas e médicos durante os violentos distúrbios registrados no centro de Kiev entre 19 e 22 de janeiro.
Em comunicado divulgado no site, a HRW informa que "documentou 13 dos casos" de repressão policial "com o uso de cassetetes, balas de borracha e granadas", enquanto outras ONGs ucranianas registraram cerca de 60 casos deste tipo.
A maioria desses casos ocorreram durante os distúrbios na rua Grushevski em 19 de janeiro e apesar de todos os jornalistas usarem credenciais de imprensa e câmeras, segundo a organização internacional.
"É possível ferir um jornalista ou um médico por distração durante enfrentamentos com violência, mas não dezenas", assegurou a subdiretora de programas e emergências da HRW, Anna Neistat, de visita em Kiev.
"A polícia enfrontou sérios desafios durante os distúrbios, mas não é desculpa para ataques premeditados contra repórteres e médicos e nem para não se preocupar e se proteger", acrescentou.
Os protestos opositores explodiram em Kiev há pouco mais de dois meses depois que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, adiou a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia prevista para o fim de novembro de ano passado.
Perante as crescentes manifestações europeístas no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar governista aprovou no último dia 16 uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.
Três dias depois, foram registrados na capital violentos choques entre manifestantes e policiais antidistúrbios que causaram vários mortes -seis, segundo a oposição; três, de acordo com a versão oficial- e deixaram centenas de feridos.
Kiev - A organização Human Rights Watch (HRW) denunciou dezenas de casos de ataques policiais contra jornalistas e médicos durante os violentos distúrbios registrados no centro de Kiev entre 19 e 22 de janeiro.
Em comunicado divulgado no site, a HRW informa que "documentou 13 dos casos" de repressão policial "com o uso de cassetetes, balas de borracha e granadas", enquanto outras ONGs ucranianas registraram cerca de 60 casos deste tipo.
A maioria desses casos ocorreram durante os distúrbios na rua Grushevski em 19 de janeiro e apesar de todos os jornalistas usarem credenciais de imprensa e câmeras, segundo a organização internacional.
"É possível ferir um jornalista ou um médico por distração durante enfrentamentos com violência, mas não dezenas", assegurou a subdiretora de programas e emergências da HRW, Anna Neistat, de visita em Kiev.
"A polícia enfrontou sérios desafios durante os distúrbios, mas não é desculpa para ataques premeditados contra repórteres e médicos e nem para não se preocupar e se proteger", acrescentou.
Os protestos opositores explodiram em Kiev há pouco mais de dois meses depois que o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, adiou a assinatura do Acordo de Associação com a União Europeia prevista para o fim de novembro de ano passado.
Perante as crescentes manifestações europeístas no centro de Kiev, ocupado pela oposição, a maioria parlamentar governista aprovou no último dia 16 uma série de leis para restringir o direito de reunião e outras liberdades civis.
Três dias depois, foram registrados na capital violentos choques entre manifestantes e policiais antidistúrbios que causaram vários mortes -seis, segundo a oposição; três, de acordo com a versão oficial- e deixaram centenas de feridos.