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Jornalista da Al Jazeera processa emissora por negligência

Para Mohamed Fahmy, que passou mais de 400 dias em uma prisão no Cairo acusado de ajudar uma organização terrorista, ações da Al Jazeera o levaram à prisão

Al Jazeera: a ação solicita o pagamento de US$100 milhões de indenização pelo papel que a emissora teria desempenhado na condenação e prisão (Eric Gaillard/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 15h50.

Cairo - Um jornalista da Al Jazeera que está sob julgamento no Egito entrou com um processo contra a emissora de TV em um tribunal canadense, acusando a empresa de negligência e pedindo 100 milhões de dólares em indenização, disse sua advogada nesta segunda-feira.

Mohamed Fahmy, que passou mais de 400 dias em uma prisão no Cairo acusado de ajudar uma organização terrorista, sugeriu que as ações da Al Jazeera o levaram à prisão. A emissora não comentou imediatamente.

Fahmy e outro jornalista da Al Jazeera, Baher Mohamed, foram originalmente condenados a entre 7 e 10 anos de prisão por acusações que incluíram espalhar mentiras para ajudar uma "organização terrorista", numa referência à Irmandade Muçulmana.

Peter Greste, um colega australiano que foi sentenciado com os dois, foi posteriormente libertado e deportado no começo deste ano. Os três negam as acusações. Em janeiro, um tribunal determinou que seja feito um novo julgamento, por conta de falhas processuais.

Fahmy é naturalizado canadense e abriu mão de sua cidadania egípcia.

Em entrevista coletiva no Cairo, a advogada de Fahmy, Joanna Gialason, disse que o processo pede que o tribunal declare a Al Jazeera negligente em sua conduta em relação ao jornalista.

A ação ainda solicita o pagamento de 100 milhões de dólares de indenização pelo papel que a emissora teria desempenhado na condenação e prisão de Fahmy.

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Mohamed Fahmy, que passou mais de 400 dias em uma prisão no Cairo acusado de ajudar uma organização terrorista, sugeriu que as ações da Al Jazeera o levaram à prisão. A emissora não comentou imediatamente.

Fahmy e outro jornalista da Al Jazeera, Baher Mohamed, foram originalmente condenados a entre 7 e 10 anos de prisão por acusações que incluíram espalhar mentiras para ajudar uma "organização terrorista", numa referência à Irmandade Muçulmana.

Peter Greste, um colega australiano que foi sentenciado com os dois, foi posteriormente libertado e deportado no começo deste ano. Os três negam as acusações. Em janeiro, um tribunal determinou que seja feito um novo julgamento, por conta de falhas processuais.

Fahmy é naturalizado canadense e abriu mão de sua cidadania egípcia.

Em entrevista coletiva no Cairo, a advogada de Fahmy, Joanna Gialason, disse que o processo pede que o tribunal declare a Al Jazeera negligente em sua conduta em relação ao jornalista.

A ação ainda solicita o pagamento de 100 milhões de dólares de indenização pelo papel que a emissora teria desempenhado na condenação e prisão de Fahmy.

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