Jornal chinês pede desculpas após defender repórter preso
O jornal Xinkuaibao defendeu durante a semana o repórter Chen Yongzhou, em um raro gesto de desafio da imprensa chinesa - mas voltou atrás
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2013 às 10h31.
Um jornal chinês apresentou neste domingo um pedido de desculpas na primeira página por ter defendido um de seus repórteres, que está preso por ter informado os problemas financeiros de um grande grupo industrial, novo episódio na polêmica sobre os meios de comunicação na China .
O jornal Xinkuaibao, publicado em Ghangzhou (sul), defendeu durante a semana o repórter Chen Yongzhou, em um raro gesto de desafio da imprensa chinesa. Chen havia sido detido alguns dias antes como suspeito de ter prejudicado a reputação de uma empresa".
Neste domingo, o jornal desautorizou o repórter.
"Este jornal não foi suficientemente rigoroso no controle dos fatos denunciados na primeira versão da matéria", afirma, mas no canto da primeira página e com caracteres pequenos.
"Depois do incidente, o jornal adotou medidas inadequadas que afetaram muito a confiança pública nos meios de comunicação", acrescenta.
No sábado, o canal de televisão estatal CCTV exibiu um depoimento do repórter, com o uniforme verde de detento, no qual afirmava ter "fabricado" textos e admitia ter cometido erros e mostrava arrependimento.
Nas imagens, muito bem editadas, o jornalista de 27 anos também afirmava ter "atuado por cobiça", mas que estava "dividido entre o interesse pessoal e a ética profissional".
Um jornal chinês apresentou neste domingo um pedido de desculpas na primeira página por ter defendido um de seus repórteres, que está preso por ter informado os problemas financeiros de um grande grupo industrial, novo episódio na polêmica sobre os meios de comunicação na China .
O jornal Xinkuaibao, publicado em Ghangzhou (sul), defendeu durante a semana o repórter Chen Yongzhou, em um raro gesto de desafio da imprensa chinesa. Chen havia sido detido alguns dias antes como suspeito de ter prejudicado a reputação de uma empresa".
Neste domingo, o jornal desautorizou o repórter.
"Este jornal não foi suficientemente rigoroso no controle dos fatos denunciados na primeira versão da matéria", afirma, mas no canto da primeira página e com caracteres pequenos.
"Depois do incidente, o jornal adotou medidas inadequadas que afetaram muito a confiança pública nos meios de comunicação", acrescenta.
No sábado, o canal de televisão estatal CCTV exibiu um depoimento do repórter, com o uniforme verde de detento, no qual afirmava ter "fabricado" textos e admitia ter cometido erros e mostrava arrependimento.
Nas imagens, muito bem editadas, o jornalista de 27 anos também afirmava ter "atuado por cobiça", mas que estava "dividido entre o interesse pessoal e a ética profissional".