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Jordanianos protestam por reformas e luta contra corrupção

A passeata foi convocada pela Frente Nacional para a Reforma, liderada pelo ex-primeiro-ministro Ahmad Obeidat

Os participantes da passeata traziam cartazes e cantavam palavras de ordem para pedir que as reformas sejam aceleradas (Khalil Mazraawi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 19h52.

Amã - Centenas de jordanianos se manifestaram nesta sexta-feira em Amã por reformas políticas e pela luta contra a corrupção, após um período de três semanas de calma.

A passeata que, como é habitual, partiu da Grande Mesquita de Hussein, no centro da capital, foi convocada pela Frente Nacional para a Reforma, liderada pelo ex-primeiro-ministro Ahmad Obeidat.

Também se uniram à manifestação líderes da Frente de Ação Islâmica, braço político da Irmandade Muçulmana, e representantes de partidos pan-árabes e esquerdistas.

Os participantes da passeata traziam cartazes e cantavam palavras de ordem para pedir que as reformas sejam aceleradas, incluindo a promulgação de uma nova lei eleitoral que permita a existência de um governo parlamentar.

'Prometemos a nosso povo que não vamos abandonar nosso levante popular até recuperarmos nossos direitos de liberdade, justiça e dignidade', disse Obeidat em um discurso durante a marcha.

O ex-premiê também criticou o governo por seus 'passos lentos' para acabar com a corrupção e pediu uma melhor distribuição da riqueza nacional.

A passeata foi cercada por um amplo desdobramento policial, supostamente para proteger os manifestantes de possíveis ataques dos partidários do Executivo.

A Jordânia foi palco em 2011 de frequentes protestos, embora não muito grandes, inspirados nas revoluções da Primavera Árabe.

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O ex-premiê também criticou o governo por seus 'passos lentos' para acabar com a corrupção e pediu uma melhor distribuição da riqueza nacional.

A passeata foi cercada por um amplo desdobramento policial, supostamente para proteger os manifestantes de possíveis ataques dos partidários do Executivo.

A Jordânia foi palco em 2011 de frequentes protestos, embora não muito grandes, inspirados nas revoluções da Primavera Árabe.

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