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Jobim teria almoço com tucanos na próxima semana

A reunião pode ser cancelada diante da possível demissão do ministro

Em entrevista, o ministro Jobim disse que votou em José Serra (PSDB) no ano passado e não na presidente Dilma Rousseff (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 16h40.

Brasília - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, tem um almoço programado com a bancada do PSDB no Senado na próxima terça-feira. A agenda foi divulgada hoje pelo líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), em seu Twitter, e pode ser cancelada, diante da possível demissão do ministro. Jobim foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e declarou, em entrevista ao Portal UOL, que votou em José Serra (PSDB) no ano passado e não na presidente Dilma Rousseff. A petista o manteve no Ministério da Defesa, a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Dias, o objetivo do almoço era discutir com o ministro o projeto de criação da "Comissão da Verdade", em relação à qual Dilma pediu empenho especial a Jobim. A comissão vai tomar depoimentos que ajudem a esclarecer a repressão realizada durante a ditadura militar e a localizar o paradeiro de corpos de presos políticos. "Quem defende a comissão da verdade, só pode dizer a verdade", provocou Álvaro Dias, sobre a afirmação de Jobim de que suas declarações à Revista Piauí foram "tiradas de contexto".

Dias explicou que o almoço com Jobim estava programado há mais de um mês, já que o ministro buscava o apoio da oposição ao projeto e já conseguiu se reunir com o DEM. Mas o encontro com o PSDB foi adiado várias vezes. Numa delas, ambas as partes optaram pelo adiamento para evitar constrangimentos, diante da proximidade da data com a revelação do voto de Jobim em Serra.

Fontes do Palácio do Planalto informaram que Dilma já decidiu demitir Jobim, após a divulgação de que ele chamou a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de "fraquinha" e criticou a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmando que ela "não conhece Brasília".

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Segundo Dias, o objetivo do almoço era discutir com o ministro o projeto de criação da "Comissão da Verdade", em relação à qual Dilma pediu empenho especial a Jobim. A comissão vai tomar depoimentos que ajudem a esclarecer a repressão realizada durante a ditadura militar e a localizar o paradeiro de corpos de presos políticos. "Quem defende a comissão da verdade, só pode dizer a verdade", provocou Álvaro Dias, sobre a afirmação de Jobim de que suas declarações à Revista Piauí foram "tiradas de contexto".

Dias explicou que o almoço com Jobim estava programado há mais de um mês, já que o ministro buscava o apoio da oposição ao projeto e já conseguiu se reunir com o DEM. Mas o encontro com o PSDB foi adiado várias vezes. Numa delas, ambas as partes optaram pelo adiamento para evitar constrangimentos, diante da proximidade da data com a revelação do voto de Jobim em Serra.

Fontes do Palácio do Planalto informaram que Dilma já decidiu demitir Jobim, após a divulgação de que ele chamou a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de "fraquinha" e criticou a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmando que ela "não conhece Brasília".

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