Jobim: respeito à diversidade é fundamental para segurança
Brasil está se empenhando para criar, com dirigentes da América Latina, um sistema integrado de segurança
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 17h36.
Rio de Janeiro - O consenso entre países e o respeito à diversidade dos povos são os pontos fundamentais para a segurança internacional, segundo o ministro da Defesa Nelson Jobim. Durante aula magna hoje (25), na Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, Jobim reafirmou que o Brasil vem se empenhando no diálogo, principalmente entre os dirigentes de países da América Latina, para a construção de um sistema integrado de segurança.
O ministro lembrou que o diálogo com autoridades dos países vizinhos foi iniciado durante o governo anterior e destacou que, agora, “o caminho é a formação de um consenso multipolar para a segurança internacional”.
Jobim destacou alguns erros que considera históricos na esfera da segurança global, como a intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque. Segundo o ministro, esses processos refletem a tendência de alguns países que tentam impor uma concepção unipolar do mundo ocidental nas estratégias globais.
“Existe uma tendência ocidental da maximização de seus valores ocidentais e absolutos e na verdade você tem que contrabalançar isso com determinadas correntes e culturas distintas das nossas”, defendeu Jobim.
Para o ministro, a construção de uma estratégia no continente, além de refletir na segurança global, também pode impulsionar o esforço que o governo brasileiro vem fazendo para conquistar uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “É um dos meios e é um discurso que está crescendo. Mas essas coisas não se dão de um momento para outro. É a construção de um processo”, disse Jobim.
Rio de Janeiro - O consenso entre países e o respeito à diversidade dos povos são os pontos fundamentais para a segurança internacional, segundo o ministro da Defesa Nelson Jobim. Durante aula magna hoje (25), na Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, Jobim reafirmou que o Brasil vem se empenhando no diálogo, principalmente entre os dirigentes de países da América Latina, para a construção de um sistema integrado de segurança.
O ministro lembrou que o diálogo com autoridades dos países vizinhos foi iniciado durante o governo anterior e destacou que, agora, “o caminho é a formação de um consenso multipolar para a segurança internacional”.
Jobim destacou alguns erros que considera históricos na esfera da segurança global, como a intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque. Segundo o ministro, esses processos refletem a tendência de alguns países que tentam impor uma concepção unipolar do mundo ocidental nas estratégias globais.
“Existe uma tendência ocidental da maximização de seus valores ocidentais e absolutos e na verdade você tem que contrabalançar isso com determinadas correntes e culturas distintas das nossas”, defendeu Jobim.
Para o ministro, a construção de uma estratégia no continente, além de refletir na segurança global, também pode impulsionar o esforço que o governo brasileiro vem fazendo para conquistar uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “É um dos meios e é um discurso que está crescendo. Mas essas coisas não se dão de um momento para outro. É a construção de um processo”, disse Jobim.