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Jobim: respeito à diversidade é fundamental para segurança

Brasil está se empenhando para criar, com dirigentes da América Latina, um sistema integrado de segurança

Nelson Jobim, ministro da Defesa: Brasil quer consenso multipolar de segurança (Antônio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 17h36.

Rio de Janeiro - O consenso entre países e o respeito à diversidade dos povos são os pontos fundamentais para a segurança internacional, segundo o ministro da Defesa Nelson Jobim. Durante aula magna hoje (25), na Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, Jobim reafirmou que o Brasil vem se empenhando no diálogo, principalmente entre os dirigentes de países da América Latina, para a construção de um sistema integrado de segurança.

O ministro lembrou que o diálogo com autoridades dos países vizinhos foi iniciado durante o governo anterior e destacou que, agora, “o caminho é a formação de um consenso multipolar para a segurança internacional”.

Jobim destacou alguns erros que considera históricos na esfera da segurança global, como a intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque. Segundo o ministro, esses processos refletem a tendência de alguns países que tentam impor uma concepção unipolar do mundo ocidental nas estratégias globais.

“Existe uma tendência ocidental da maximização de seus valores ocidentais e absolutos e na verdade você tem que contrabalançar isso com determinadas correntes e culturas distintas das nossas”, defendeu Jobim.

Para o ministro, a construção de uma estratégia no continente, além de refletir na segurança global, também pode impulsionar o esforço que o governo brasileiro vem fazendo para conquistar uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “É um dos meios e é um discurso que está crescendo. Mas essas coisas não se dão de um momento para outro. É a construção de um processo”, disse Jobim.

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O ministro lembrou que o diálogo com autoridades dos países vizinhos foi iniciado durante o governo anterior e destacou que, agora, “o caminho é a formação de um consenso multipolar para a segurança internacional”.

Jobim destacou alguns erros que considera históricos na esfera da segurança global, como a intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque. Segundo o ministro, esses processos refletem a tendência de alguns países que tentam impor uma concepção unipolar do mundo ocidental nas estratégias globais.

“Existe uma tendência ocidental da maximização de seus valores ocidentais e absolutos e na verdade você tem que contrabalançar isso com determinadas correntes e culturas distintas das nossas”, defendeu Jobim.

Para o ministro, a construção de uma estratégia no continente, além de refletir na segurança global, também pode impulsionar o esforço que o governo brasileiro vem fazendo para conquistar uma vaga no Conselho de Segurança das Nações Unidas. “É um dos meios e é um discurso que está crescendo. Mas essas coisas não se dão de um momento para outro. É a construção de um processo”, disse Jobim.

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