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João Paulo II foi decisivo para final pacífico do comunismo

Para Walesa, a pessoa e obra do primeiro papa polonês da história são "ricas demais" para reduzi-las a um momento

Walesa: ex-presidente polonês lembrou que, nos primeiros anos do pós-guerra, poloneses buscaram "resistir com as armas sem nenhum efeito"  (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 14h35.

Madri - O papa João Paulo II teve um "papel decisivo" para que o colapso do comunismo ocorresse de maneira "pacífica e efetiva", e não de outra forma, segundo o ex-presidente polonês Lech Walesa.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pela revista cristã editada na Espanha "El Pensador", o Prêmio Nobel da Paz de 1983 expressou sua alegria pela canonização de seu amigo, João Paulo II, em cujo processo de beatificação teve a oportunidade de dar seu testemunho e manifestar suas "próprias convicções".

Para Walesa, a pessoa e obra do primeiro papa polonês da história são "ricas demais" para reduzi-las a um momento, pois considera que suas palavras tiveram uma "força particular".

O ex-presidente polonês lembrou que, nos primeiros anos do pós-guerra, os poloneses buscaram "resistir com as armas sem nenhum efeito" e que nesse momento, quando entenderam que o único caminho para lutar contra o comunismo "era o da paz e o diálogo", chegou, "enviado do céu, um papa polonês".

"Um papa que apoiaria e sustentaria este caminho e a busca de mudanças, lembrando-nos sempre que não pode haver liberdade sem solidariedade e fortalecendo em nós a esperança", acrescentou Walesa.

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Madri - O papa João Paulo II teve um "papel decisivo" para que o colapso do comunismo ocorresse de maneira "pacífica e efetiva", e não de outra forma, segundo o ex-presidente polonês Lech Walesa.

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pela revista cristã editada na Espanha "El Pensador", o Prêmio Nobel da Paz de 1983 expressou sua alegria pela canonização de seu amigo, João Paulo II, em cujo processo de beatificação teve a oportunidade de dar seu testemunho e manifestar suas "próprias convicções".

Para Walesa, a pessoa e obra do primeiro papa polonês da história são "ricas demais" para reduzi-las a um momento, pois considera que suas palavras tiveram uma "força particular".

O ex-presidente polonês lembrou que, nos primeiros anos do pós-guerra, os poloneses buscaram "resistir com as armas sem nenhum efeito" e que nesse momento, quando entenderam que o único caminho para lutar contra o comunismo "era o da paz e o diálogo", chegou, "enviado do céu, um papa polonês".

"Um papa que apoiaria e sustentaria este caminho e a busca de mudanças, lembrando-nos sempre que não pode haver liberdade sem solidariedade e fortalecendo em nós a esperança", acrescentou Walesa.

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