- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Javier Milei diz que levará até 2 anos para controlar inflação e reafirma plano de fechar BC
Presidente eleito afirmou ainda que não deve retirar restrições à compra de dólares de imediato
Modo escuro
Javier Milei, novo presidente da Argentina eleito neste domingo, 19 (Luis Robayo/AFP)

Publicado em 20 de novembro de 2023 às, 08h44.
Javier Milei, presidente eleito da Argentina, disse na manhã desta segunda, 20, que levará tempo para conseguir conter a alta inflação no país e para fazer mudanças nas regras cambiais.
"Se você cortar hoje a emissão monetária, demora entre 18 e 24 meses para levar [a inflação] aos níveis mais baixos internacionais", disse Milei, em entrevista à rádio Continental. Em outubro, a taxa de inflação em 12 meses superou 140%, maior número desde os anos 1990.
Sobre as medidas de restrição à compra de dólares, apelidadas de "cepo", Milei disse que elas devem seguir por mais algum tempo. "Antes de abrir o cepo, tem que resolver o problema das Leliqs. Vamos a tratar de fazê-lo o mais rápido possíveil, porque se não a sombra da hiperinflação vai estar em todo o momento", disse.
As Leliqs são títulos do Banco Central, usados para retirar pesos da economia, e que se tornaram um problema na Argentina, pois aumentaram em muito a dívida do governo.
Milei reafirmou que pretende acabar com o Banco Central e dolarizar a economia. "Fechar o Banco Central é uma obrigação moral. Dolarizar é para se tirar de cima do Banco Central. Propomos que a moeda seja a que os indivíduos escolham", afirmou. O novo presidente defende abandonar o peso, e liberar as regras da economia para que qualquer moeda possa ser utilizada nas transações.
O primeiro dia de Milei como presidente eleito
Nesta segunda, 20, Milei terá uma reunião com o atual presidente, Alberto Fernández, para começar a tratar da transição. O encontro está previsto para o meio-dia.
O mercado financeiro está fechado na Argentina nesta segunda, por ser um feriado nacional. Assim, os efeitos da eleição no setor devem ser ficar mais claros só na terça-feira, 21.
Massa fica ou sai do governo?
Uma das grandes questões desta segunda é se Sergio Massa, derrotado nas urnas por Milei, deixará o cargo de ministro da Economia de forma imediata ou se fica na função até a posse do rival, em 10 de dezembro.
Em seu discurso de derrota, no domingo, Massa disse que a responsabilidade sobre a economia caberia ao presidente eleito "a partir de amanhã", o que foi interpretado como um possível sinal de renúncia.
Segundo o jornal Clarín, Massa deve decidir o que fazer após a reunião entre Milei e Fernández. Na entrevista à rádio, o novo presidente defendeu que Massa fique até a transição. "Seria uma irresponsabilidade Massa se retirar, depois do desastre que fez", afirmou.
Créditos
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Lead Energy quer reduzir R$ 1 bi na conta de luz dos brasileiros até 2027
Ceará deve se tornar um dos maiores produtores do combustível do futuro
“O número de ciberataques tem crescido 20% ao ano”, diz a Huawei
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.