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Japão transformará ilhas desabitadas em solo público

Japão transformará em propriedade pública centenas de ilhas desabitadas que não estão em mãos de donos particulares

Ilhas Senkaku: decisão japonesa foi tomada para proteger seu território (©AFP/Arquivo / Jiji Press)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2014 às 08h13.

Tóquio - O Japão transformará em propriedade pública centenas de ilhas desabitadas que não estão em mãos de donos particulares para proteger seu território, anunciou nesta terça-feira o ministro de Estado de Política Oceânica e Territorial, Ichita Yamamoto.

"Planejamos registrar as ilhas remotas como propriedade do Estado para melhorar sua gestão", explicou Yamamoto durante uma entrevista coletiva, segundo a agência "Kyodo".

O ministro de Estado não quis informar mais detalhes sobre o plano, que chega em um momento em que as disputas territoriais se intensificam entre Japão e seus vizinhos, especialmente a China .

O Japão aumentou sua presença militar em torno das ilhas Senkaku/Diaoyu, administrada por Tóquio e reivindicada por Pequim, desde que o governo comprou em setembro de 2012 várias dessas ilhotas desabitadas de mãos de proprietários privados.

Há pouco mais de um mês, a China anunciou a criação de uma Zona de Defesa de Identificação Aérea (ADIZ) que inclui Senkaku/Diaoyu, o que aumentou as tensões latentes na região.

Estima-se que existam cerca de 280 dessas "ilhas isoladas" (nome usado pelo governo para descrever as ilhotas desabitadas e rochas do seu território que não estão nas mãos proprietários privados), considerados por Tóquio como solo japonês.

No ano passado um comitê já propôs a Yamamoto projetar um sistema que sirva para registrar as mudanças de titularidade das pequenas ilhas, para batizá-las (muitas delas não tem nome oficial) e para realizar estudos sobre seus recursos e meio ambiente.

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"Planejamos registrar as ilhas remotas como propriedade do Estado para melhorar sua gestão", explicou Yamamoto durante uma entrevista coletiva, segundo a agência "Kyodo".

O ministro de Estado não quis informar mais detalhes sobre o plano, que chega em um momento em que as disputas territoriais se intensificam entre Japão e seus vizinhos, especialmente a China .

O Japão aumentou sua presença militar em torno das ilhas Senkaku/Diaoyu, administrada por Tóquio e reivindicada por Pequim, desde que o governo comprou em setembro de 2012 várias dessas ilhotas desabitadas de mãos de proprietários privados.

Há pouco mais de um mês, a China anunciou a criação de uma Zona de Defesa de Identificação Aérea (ADIZ) que inclui Senkaku/Diaoyu, o que aumentou as tensões latentes na região.

Estima-se que existam cerca de 280 dessas "ilhas isoladas" (nome usado pelo governo para descrever as ilhotas desabitadas e rochas do seu território que não estão nas mãos proprietários privados), considerados por Tóquio como solo japonês.

No ano passado um comitê já propôs a Yamamoto projetar um sistema que sirva para registrar as mudanças de titularidade das pequenas ilhas, para batizá-las (muitas delas não tem nome oficial) e para realizar estudos sobre seus recursos e meio ambiente.

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