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Japão lembra três anos de terremoto seguido de tsunami

Primeiro-ministro prometeu aumentar os esforços de reconstrução do país durante cerimônia em homenagem às vítimas do desastre


	Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, homenageia as vítimas do terremoto de tsunami que atingiram o país em março de 2011, em Tóquio
 (Franck Robichon/Reuters)

Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, homenageia as vítimas do terremoto de tsunami que atingiram o país em março de 2011, em Tóquio (Franck Robichon/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 18h57.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, prometeu aumentar os esforços de reconstrução do país durante cerimônia em homenagem às vítimas do terremoto e tsunami que causaram 19 mil mortes e desaparecimentos, destruíram comunidades costeiras e dispararam uma crise nuclear há três anos.

Durante a cerimônia em Tóquio, funcionários do governo e representantes dos sobreviventes fizeram um minuto de silêncio para marcar o momento, às 14h46 (horário local), em que o tremor de magnitude 9,0 atingiu a costa de Tohoku. Foi o mais forte terremoto da história do Japão.

O país destinou 25 trilhões de ienes (US$ 250 bilhões) para reconstrução até março de 2016. A tragédia matou 15.884 pessoas e deixou 2.636 desaparecidos.

Abe visitou áreas atingidas pelo desastre com regularidade desde que assumiu o cargo no fim de 2012 e relatou ver sinais de progresso. A produção agrícola e pesca foram retomadas em algumas áreas, e algumas pessoas saíram de abrigos para conjuntos habitacionais, afirmou o premiê, prometendo fazer mais.

"Precisamos acelerar ainda mais a reconstrução para que todas as pessoas afetadas pelos desastres possam voltar à vida normal o mais breve possível", afirmou.

Ele prometeu mover centenas de comunidades da costa nordeste, mais atingida, para terrenos mais altos a fim de protegê-las contra outros possíveis tsunamis e construir milhares de novas unidades habitacionais dentro de um ano nas prefeituras de Iwate e Miyagi.

Três anos após a tragédia, quase 270 mil pessoas seguem deslocadas das suas casas, principalmente na prefeitura de Fukushima. Muitas poderão nunca voltar para onde originalmente moravam devido à contaminação radioativa. Fonte: Associated Press.

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