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Japão instala sistema antimísseis diante de ameaça norte-coreana

Segundo o porta-voz de Defesa, "o país vigia os movimentos da Coreia do Norte" perante um possível novo lançamento

Japão: a instalação corre quatro dias depois de o regime de Kim Jong-un realizar um lançamento que sobrevoou uma área do Japão (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Japão: a instalação corre quatro dias depois de o regime de Kim Jong-un realizar um lançamento que sobrevoou uma área do Japão (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 08h19.

Tóquio - O Japão instalará nesta terça-feira um novo interceptador de mísseis PAC-3 na ilha setentrional de Hokkaido, em resposta aos dois últimos projéteis lançados pela Coreia do Norte que sobrevoaram o norte do país, confirmou à Agência Efe o Ministério de Defesa.

A instalação do sistema antimísseis Patriot Advanced Capability 3 (PAC-3) em uma base militar da cidade de Hakodate ocorre quatro dias depois de o regime de Kim Jong-un realizar seu último lançamento de um projétil de médio alcance que caiu no Oceano Pacífico após sobrevoar essa zona do Japão.

Pyongyang, que ameaçou recentemente Tóquio dizendo que iria "afundar seu território" com uma bomba nuclear pelo seu apoio às sanções promovidas pelos EUA, também sobrevoou o norte de Japão com outro míssil em 29 de agosto.

Neste sentido, o porta-voz de Defesa afirmou hoje que "o país vigia os movimentos da Coreia do Norte" perante um possível novo lançamento.

Tóquio, que não confirma o número de lançadores instalados no país por questões de segurança, já desdobrou em meados de agosto o seu sistema antimísseis em várias prefeituras do oeste do país depois que Pyongyang ameaçou com lançar quatro mísseis para a ilha americana de Guam, que sobrevoariam estas zonas.

As operações antimísseis do Japão utilizam destroyers Aegis da Marinha para derrubar mísseis aerotransportados e o PAC-3 para resistir aos projéteis.

O regime norte-coreano realizou seu último lançamento de um míssil balístico na sexta-feira, despertando o alarme no Japão e as críticas da comunidade internacional pelos seus persistentes testes de armas.

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