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Japão injetará bilhões em companhia que controla Fukushima

A injeção de verba deverá ser aprovada pelos acionistas da empresa em julho, assim como a transferência de 50% do controle da TEPCO ao governo

A nacionalização será encerrada quando a reestruturação for completada (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2012 às 14h02.

Tóquio - O governo do Japão injetará um bilhão de ienes (cerca de US$ 12,5 bilhões) na Tokyo Electric Power (TEPCO), proprietária da usina nuclear de Fukushima, o que deixará a companhia temporariamente sob controle estatal, informou nesta quarta-feira o ministro da Indústria, Yukio Edano.

O aporte faz parte de um plano de reestruturação da TEPCO previsto para durar 10 anos. A companhia elétrica vive uma crise financeira desde o desastre que ocorreu na usina de Fukushima. A central foi atingida por uma tsunami originada por um terremoto ocorrido em março de 2011.

A injeção de verba deverá ser aprovada pelos acionistas da empresa em julho, assim como a transferência de 50% do controle da TEPCO ao governo.

Sob controle do Estado, situação que segundo Edano se prolongará por cerca de um ou dois anos, a companhia se concentrará em indenizar os desabrigados pelo acidente, desativar os reatores centrais e manter um fornecimento de energia estável.

Os fundos servirão também para cobrir os custos de gerar energia térmica ao invés de nuclear para as regiões de abastecimento da usina, entre as quais se encontra Tóquio, que tem 30 milhões de habitantes.

O plano inclui uma alta de mais de 10% na tarifa de energia cobrada dos consumidores japoneses, assim como a obtenção de mais um bilhão de ienes em empréstimos de instituições financeiras.

A TEPCO, por sua parte, comprometeu-se a cortar custos no valor de 3,37 bilhões de ienes (cerca de US$ 42 bilhões) até a próxima década, a se tornar mais transparente após ser critica por não atuar adequadamente no acidente e a renovar sua diretoria, processo que já se iniciou.

A nacionalização será encerrada quando a reestruturação for completada. Espera-se que a TEPCO volte a conseguir lucros no ano fiscal de 2013, quando as tarifas subirem a e companhia retomar suas operações na usina de Niigata, suspensas após a tragédia de Fukushima.

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Tóquio - O governo do Japão injetará um bilhão de ienes (cerca de US$ 12,5 bilhões) na Tokyo Electric Power (TEPCO), proprietária da usina nuclear de Fukushima, o que deixará a companhia temporariamente sob controle estatal, informou nesta quarta-feira o ministro da Indústria, Yukio Edano.

O aporte faz parte de um plano de reestruturação da TEPCO previsto para durar 10 anos. A companhia elétrica vive uma crise financeira desde o desastre que ocorreu na usina de Fukushima. A central foi atingida por uma tsunami originada por um terremoto ocorrido em março de 2011.

A injeção de verba deverá ser aprovada pelos acionistas da empresa em julho, assim como a transferência de 50% do controle da TEPCO ao governo.

Sob controle do Estado, situação que segundo Edano se prolongará por cerca de um ou dois anos, a companhia se concentrará em indenizar os desabrigados pelo acidente, desativar os reatores centrais e manter um fornecimento de energia estável.

Os fundos servirão também para cobrir os custos de gerar energia térmica ao invés de nuclear para as regiões de abastecimento da usina, entre as quais se encontra Tóquio, que tem 30 milhões de habitantes.

O plano inclui uma alta de mais de 10% na tarifa de energia cobrada dos consumidores japoneses, assim como a obtenção de mais um bilhão de ienes em empréstimos de instituições financeiras.

A TEPCO, por sua parte, comprometeu-se a cortar custos no valor de 3,37 bilhões de ienes (cerca de US$ 42 bilhões) até a próxima década, a se tornar mais transparente após ser critica por não atuar adequadamente no acidente e a renovar sua diretoria, processo que já se iniciou.

A nacionalização será encerrada quando a reestruturação for completada. Espera-se que a TEPCO volte a conseguir lucros no ano fiscal de 2013, quando as tarifas subirem a e companhia retomar suas operações na usina de Niigata, suspensas após a tragédia de Fukushima.

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