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Japão eleva gravidade do acidente nuclear de Fukushima ao nível máximo

Apesar de estar no maior patamar de risco, os trabalhadores ainda podem tentar resfriar os reatores, segundo Agência de Segurança Nuclear

Primeiro ministro japonês, Naoto Kan: Governo e técnicos da usina de Fukushima mantém esforços para garantir a segurança da população mesmo com dados alarmantes (AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h51.

Tóquio - A Agência de Segurança Nuclear do Japão decidiu nesta terça-feira elevar o nível de gravidade do acidente nuclear de Fukushima de 5 para 7 - o índice máximo -, tal qual o ocorrido em Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

A agência indicou que os reatores danificados pelo tsunami de 11 de março na usina nuclear de Fukushima Daiichi estiveram liberando grande quantidade de substâncias radioativas no ar, no que corresponde ao nível 7 fixado na Escala Internacional de Ocorrências Nucleares e Fatos Radiológicas (Ines).

A agência lembrou, no entanto, que as emissões radioativas da central de Fukushima são apenas 10% das liberadas durante o acidente de Chernobyl, que aconteceu quando o reator operava em capacidade máxima, enquanto no Japão as operações haviam sido paralisadas pelo terremoto.

O porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Hidehiko Nishiyama, disse que, ao contrário de Chernobyl, em Fukushima o nível de radiação, apesar de ser alto, permite que os operários trabalhem nas instalações para estabilizar as quatro unidades mais danificadas.

Nishiyama insistiu que os dois acidentes - os únicos a receberem o grau máximo do Ines - são diferentes, já que em Chernobyl o núcleo do reator explodiu, enquanto em Fukushima as explosões de hidrogênio afetaram o edifício externo das unidades.

O aumento da gravidade do acidente na escala internacional é baseado nos cálculos provisórios da agência nuclear japonesa, que detectou altas concentrações de césio e iodo radioativo na zona.

Segundo Nishiyama, as emissões de iodo 131 desde o início da crise superam os 10 mil terabecquerel, abaixo das centenas de milhares de terabecquerel emitidas em Chernobyl.

Em 18 de março, uma semana depois do devastador tsunami, o Japão elevou o nível de gravidade em Fukushima de 4 para 5, com o que se equiparava ao acidente na usina nuclear americana de Three Miles Island, em 1979.

Na segunda-feira, o Governo japonês decidiu ainda que ampliará a área de evacuação a outras zonas fora do perímetro de 20 quilômetros desde a central, entre elas o povoado de Iitate, a 40 quilômetros de distância.

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Tóquio - A Agência de Segurança Nuclear do Japão decidiu nesta terça-feira elevar o nível de gravidade do acidente nuclear de Fukushima de 5 para 7 - o índice máximo -, tal qual o ocorrido em Chernobyl (Ucrânia) em 1986.

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A agência lembrou, no entanto, que as emissões radioativas da central de Fukushima são apenas 10% das liberadas durante o acidente de Chernobyl, que aconteceu quando o reator operava em capacidade máxima, enquanto no Japão as operações haviam sido paralisadas pelo terremoto.

O porta-voz da Agência de Segurança Nuclear, Hidehiko Nishiyama, disse que, ao contrário de Chernobyl, em Fukushima o nível de radiação, apesar de ser alto, permite que os operários trabalhem nas instalações para estabilizar as quatro unidades mais danificadas.

Nishiyama insistiu que os dois acidentes - os únicos a receberem o grau máximo do Ines - são diferentes, já que em Chernobyl o núcleo do reator explodiu, enquanto em Fukushima as explosões de hidrogênio afetaram o edifício externo das unidades.

O aumento da gravidade do acidente na escala internacional é baseado nos cálculos provisórios da agência nuclear japonesa, que detectou altas concentrações de césio e iodo radioativo na zona.

Segundo Nishiyama, as emissões de iodo 131 desde o início da crise superam os 10 mil terabecquerel, abaixo das centenas de milhares de terabecquerel emitidas em Chernobyl.

Em 18 de março, uma semana depois do devastador tsunami, o Japão elevou o nível de gravidade em Fukushima de 4 para 5, com o que se equiparava ao acidente na usina nuclear americana de Three Miles Island, em 1979.

Na segunda-feira, o Governo japonês decidiu ainda que ampliará a área de evacuação a outras zonas fora do perímetro de 20 quilômetros desde a central, entre elas o povoado de Iitate, a 40 quilômetros de distância.

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