Mundo

Japão aprova medicamento da AstraZeneca para tipo de leucemia

A aprovação foi baseada nos resultados de dois testes clínicos em adultos que não haviam recebido tratamento prévio para LLC

 (AFP/AFP)

(AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de dezembro de 2022 às 14h54.

Última atualização em 28 de dezembro de 2022 às 15h01.

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-estar do Japão aprovou o medicamento Calquence para uso em adultos com leucemia linfocítica crônica (LLC) que não receberam tratamento prévio. Segundo release divulgado nesta quarta-feira, 28, pela AstraZeneca, fabricante do medicamento, foi comprovado que ele aumenta significativamente o tempo que os pacientes vivem sem progressão da doença ou morte, ao contrário da quimioterapia tradicional.

A aprovação foi baseada nos resultados de dois testes clínicos em adultos que não haviam recebido tratamento prévio para LLC, considerando também que o Calquence já era aprovado no país para tratamento de adultos com a doença reincidente ou refratária.

Os testes demonstraram que o medicamento combinado com a substância obinutuzumab ou utilizado sozinho teve melhores índices de sobrevida sem progressão da doença do que a quimioterapia, atingindo taxa de sucesso de 100% quando combinado e 88,9% quando sozinho.

A doença atinge 0,2 pessoa para cada 100 mil habitantes no Japão, segundo dados do Centro Nacional de Câncer do país, e é considerada rara em países orientais, sendo mais comum entre adultos de países ocidentais.

No comunicado, a AstraZeneca também informa que o medicamento Calquence já é aprovado para o tratamento de LLC e linfoma linfocítico pequeno nos Estados Unidos, na União Europeia e em diversos outros países.

"Com esta aprovação, as pessoas que vivem com a doença no Japão agora podem se beneficiar de nosso medicamento em um ambiente mais precoce, utilizando um inibidor que provou eficácia e tolerabilidade a longo prazo", defende Dave Fredrickson, vice-presidente executivo na unidade de Negócios de Oncologia da AstraZeneca.

LEIA TAMBÉM:

Acompanhe tudo sobre:AstraZenecaDoençasJapãoRemédios

Mais de Mundo

Naufrágio de 2 petroleiros deixa mancha de óleo de 30km na Rússia

UE reabrirá delegação em Damasco após primeiros contatos com novas autoridades da Síria

Cuba reconhece que está 'preocupada' com efeito econômico do retorno de Trump

Nem chineses, nem russos: autoridades americanas explicam mistério sobre drones nos EUA