Itamaraty presta solidariedade à Rússia após atentado em Moscou
Governo não identificou nenhuma vítima brasileira
Agência de notícias
Publicado em 22 de março de 2024 às 21h06.
Última atualização em 22 de março de 2024 às 21h06.
O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota prestando solidariedade ao povo e governo russo, na noite desta sexta-feira, após um atentado em um centro comercial deixar 40 mortos e cerca de 100 feridos no subúrbio de Moscou . O Itamaraty afirmou não haver notícia de cidadãos brasileiros vítimas do ataque.
“Ao expressar condolências aos familiares das vítimas e o desejo de pronta recuperação aos feridos, o Brasil manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Rússia e reitera seu firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo”, escreveu o Itamaraty.
Segundo o Serviço Federal de Segurança russo, um grupo de dois a cinco homens armados invadiu o Crocus City Hall em Krasnogorsk, um subúrbio de Moscou, e atacou a sala de concertos minutos antes de um show.
Após o atentado, um grande incêndio consumiu parte do prédio e os sobreviventes precisaram ser resgatados pelo terraço do complexo, através de escadas e helicópteros.
Os disparos foram relatados pouco antes do show da band Piknik, que se apresentaria em um teatro localizado no centro comercial. O incêndio também foi causado pelos atiradores, que atearam fogo às cadeiras, e as chamas rapidamente se espalharam pela sala de espetáculos e pelo prédio.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas integrantes do governo russo sugerem a Ucrânia, que nega.
“Se for estabelecido que estes são terroristas do regime de Kiev, é impossível lidar de forma diferente com eles e com os seus inspiradores ideológicos. Todos eles devem ser encontrados e destruídos impiedosamente como terroristas. Incluindo funcionários do Estado que cometeram tal atrocidade”, disse o ex-presidente russo e vice-chefe do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, no Telegram.
Em entrevista coletiva, em Washington, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, afirmou que "não há nenhuma indicação neste momento de que a Ucrânia ou os ucranianos estejam envolvidos num ataque armado".