Itália recupera 217 corpos de barco de imigrantes naufragado
Acredita-se que pelo menos 3.770 pessoas morreram em rotas mediterrâneas em 2015, a maioria afogadas, devido ao naufrágio dos barcos em que viajavam
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2016 às 10h21.
Roma - Socorristas italianos recuperaram 217 corpos de um barco que naufragou no Mar Mediterrâneo em 2015, matando cerca de 500 imigrantes, informou a Marinha da Itália nesta quinta-feira.
O naufrágio foi um dos piores desastres conhecidos envolvendo imigrantes que tentavam chegar à Europa pelo mar. Milhares de pessoas por ano, muitas delas fugindo de guerras no Oriente Médio, têm atravessado o Mediterrâneo em embarcações frágeis ou superlotadas.
Acredita-se que pelo menos 3.770 pessoas morreram em rotas mediterrâneas em 2015, a maioria afogadas, devido ao naufrágio dos barcos em que viajavam.
O barco foi retirado do leito do mar e levado a uma instalação naval na Sicília na semana passada. O naufrágio, ocorrido cerca de 135 quilômetros ao norte da Líbia, de onde partiu, levou a União Europeia a intensificar seus esforços de resgate no Mediterrâneo.
Inicialmente se acreditou que pelo menos 700 pessoas pereceram no desastre, com base nos testemunhos de sobreviventes.
Na semana passada, um agente da Marinha disse crer que no mínimo cerca de 300 corpos ainda estavam no compartimento de carga, que somados aos 169 recuperados do leito do mar nas imediações elevariam o saldo de mortes para quase 500.
Uma equipe de 150 profissionais e voluntários da Marinha, do Corpo de Bombeiros, da Cruz Vermelha italiana e de uma equipe forense de professores de uma universidade de Milão vem trabalhando 24 horas por dia para retirar os corpos do barco pesqueiro e examiná-los.
Roma - Socorristas italianos recuperaram 217 corpos de um barco que naufragou no Mar Mediterrâneo em 2015, matando cerca de 500 imigrantes, informou a Marinha da Itália nesta quinta-feira.
O naufrágio foi um dos piores desastres conhecidos envolvendo imigrantes que tentavam chegar à Europa pelo mar. Milhares de pessoas por ano, muitas delas fugindo de guerras no Oriente Médio, têm atravessado o Mediterrâneo em embarcações frágeis ou superlotadas.
Acredita-se que pelo menos 3.770 pessoas morreram em rotas mediterrâneas em 2015, a maioria afogadas, devido ao naufrágio dos barcos em que viajavam.
O barco foi retirado do leito do mar e levado a uma instalação naval na Sicília na semana passada. O naufrágio, ocorrido cerca de 135 quilômetros ao norte da Líbia, de onde partiu, levou a União Europeia a intensificar seus esforços de resgate no Mediterrâneo.
Inicialmente se acreditou que pelo menos 700 pessoas pereceram no desastre, com base nos testemunhos de sobreviventes.
Na semana passada, um agente da Marinha disse crer que no mínimo cerca de 300 corpos ainda estavam no compartimento de carga, que somados aos 169 recuperados do leito do mar nas imediações elevariam o saldo de mortes para quase 500.
Uma equipe de 150 profissionais e voluntários da Marinha, do Corpo de Bombeiros, da Cruz Vermelha italiana e de uma equipe forense de professores de uma universidade de Milão vem trabalhando 24 horas por dia para retirar os corpos do barco pesqueiro e examiná-los.