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Itália proíbe desembarque dos 67 migrantes a bordo de embarcação

Alguns dos migrantes teriam feito um motim por medo de serem devolvidos à Líbia pela tripulação do rebocador italiano "Tu Thalassa"

Imigração: tripulação do "Tu Thalassa" assegurou ter tido que parar pelas ameaças dos migrantes e pediu ajuda para resolver a situação (Antonio Parrinello/Reuters)

Imigração: tripulação do "Tu Thalassa" assegurou ter tido que parar pelas ameaças dos migrantes e pediu ajuda para resolver a situação (Antonio Parrinello/Reuters)

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AFP

Publicado em 12 de julho de 2018 às 15h12.

Última atualização em 12 de julho de 2018 às 15h19.

O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, proibiu nesta quinta-feira (12) que o navio da Guarda Costeira italiana "Diciotti" desembarcasse os 67 migrantes que transporta, alguns dos quais teriam feito um motim para evitar retornar à Líbia.

O navio chegou nesta quinta ao porto siciliano de Trapani, de acordo com imagens da televisão italiana.

Alguns dos migrantes teriam feito um motim por medo de serem devolvidos à Líbia pela tripulação do rebocador italiano "Tu Thalassa", que costuma prestar serviços às plataformas de petróleo e que os resgatou em frente à costa da Líbia e os transportou ao navio da Guarda Costeira.

"Não dou autorização de desembarque ao 'Diciotti'. Se outra autoridade o fizer, assumirá a responsabilidade", declarou Salvini na Áustria após uma reunião informal com seus homólogos europeus sobre a questão migratória.

"Alguém está enganando os italianos. Ou se rebelaram ou são violentos, pelo qual saem para a prisão e pagam por isso, ou alguém mente e pagará as consequências", acrescentou o líder da Liga, partido de extrema direita.

A tripulação do "Tu Thalassa" assegurou ter tido que parar pelas ameaças dos migrantes e pediu ajuda ao centro de resgate marítimo de Roma para resolver a situação.

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