Itália aprova reformas e abre caminho para saída de Berlusconi
Conclusão do pacote de reformas econômicas em votação foi feita neste sábado
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2011 às 15h59.
Roma - O Parlamento italiano concluiu a aprovação de um pacote de reformas econômicas em votação neste sábado, o que abre caminho para a renúncia do premiê Silvio Berlusconi e a formação de um governo de emergência.
Berlusconi, que fracassou em garantir a maioria parlamentar numa votação crucial na última terça-feira, prometeu renunciar quando o Parlamento aprovasse a lei, exigida por parceiros europeus para restaurar a confiança dos mercados nas combalidas finanças públicas da Itália.
Espera-se que Berlusconi entregue sua renúncia ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, após uma reunião de gabinete que marcará o ato final do período mais marcado por escândalos no país desde o pós-guerra.
A expectativa é de que Napolitano dê a Mario Monti a tarefa de formar um novo governo para fazer frente à crise financeira, que fez os custos de financiamento da Itália alcançarem níveis inimagináveis e ameaçou provocar uma emergência em toda a zona do euro.
Espera-se que Monti, nomeado por Napolitano como senador vitalício na quarta-feira, escolha um gabinete relativamente pequeno formado por especialistas tecnocratas para tirar a Itália da crise.
Com a perspectiva de que não haja novas eleições até 2013, um governo tecnocrata teria cerca de 18 meses para aprovar dolorosas reformas econômicas, mas precisará garantir o apoio da maioria do Parlamento e poderia cair antes disso.
A Itália, terceira maior economia da zona do euro, beirou o desastre nesta semana após os rendimentos de seus títulos públicos de dez anos terem disparado para 7,6 por cento, nível que forçou Irlanda, Portugal e Grécia a buscarem resgate internacional.
Com uma dívida pública de mais de 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e mais de uma década de crescimento econômico anêmico, o país está no centro da crise de dívida da zona do euro e é grande demais para o bloco monetário socorrê-lo.
Os mercados financeiros têm apoiado um governo formado por Monti e, à medida que as perspectivas de Berlusconi deixar o governo se tornaram mais firmes, os rendimentos caíram abaixo do patamar crítico de 7 por cento.
"Não temos ainda um novo governo na Itália e temos que esperar, mas tenho certeza de que, se Mario Monti for nomeado, ele fará o que for necessário para restaurar a confiança dos mercados financeiros na Itália", afirmou à Reuters o ex-presidente do Unicredit, maior banco da Itália, Alessandro Profumo.
Roma - O Parlamento italiano concluiu a aprovação de um pacote de reformas econômicas em votação neste sábado, o que abre caminho para a renúncia do premiê Silvio Berlusconi e a formação de um governo de emergência.
Berlusconi, que fracassou em garantir a maioria parlamentar numa votação crucial na última terça-feira, prometeu renunciar quando o Parlamento aprovasse a lei, exigida por parceiros europeus para restaurar a confiança dos mercados nas combalidas finanças públicas da Itália.
Espera-se que Berlusconi entregue sua renúncia ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, após uma reunião de gabinete que marcará o ato final do período mais marcado por escândalos no país desde o pós-guerra.
A expectativa é de que Napolitano dê a Mario Monti a tarefa de formar um novo governo para fazer frente à crise financeira, que fez os custos de financiamento da Itália alcançarem níveis inimagináveis e ameaçou provocar uma emergência em toda a zona do euro.
Espera-se que Monti, nomeado por Napolitano como senador vitalício na quarta-feira, escolha um gabinete relativamente pequeno formado por especialistas tecnocratas para tirar a Itália da crise.
Com a perspectiva de que não haja novas eleições até 2013, um governo tecnocrata teria cerca de 18 meses para aprovar dolorosas reformas econômicas, mas precisará garantir o apoio da maioria do Parlamento e poderia cair antes disso.
A Itália, terceira maior economia da zona do euro, beirou o desastre nesta semana após os rendimentos de seus títulos públicos de dez anos terem disparado para 7,6 por cento, nível que forçou Irlanda, Portugal e Grécia a buscarem resgate internacional.
Com uma dívida pública de mais de 120 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) e mais de uma década de crescimento econômico anêmico, o país está no centro da crise de dívida da zona do euro e é grande demais para o bloco monetário socorrê-lo.
Os mercados financeiros têm apoiado um governo formado por Monti e, à medida que as perspectivas de Berlusconi deixar o governo se tornaram mais firmes, os rendimentos caíram abaixo do patamar crítico de 7 por cento.
"Não temos ainda um novo governo na Itália e temos que esperar, mas tenho certeza de que, se Mario Monti for nomeado, ele fará o que for necessário para restaurar a confiança dos mercados financeiros na Itália", afirmou à Reuters o ex-presidente do Unicredit, maior banco da Itália, Alessandro Profumo.