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Israel retira nome de palestino de muro que faz homenagens

Inclusão do nome de Mohamed Abu Jdeir era significativa, já que seria um dos poucos palestinos vítimas de judeus que seria acrescentado ao muro de recordação

Memorial mostra o nome Mohamed Abu Jdeir em Jerusalém, Israel (Menahem Kahana/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 09h11.

Jerusalém - Israel retirou o nome de um jovem palestino queimado vivo por judeus de um muro construído em Jerusalém em homenagem às "vítimas de atos terroristas".

Haim Pitoussi, porta-voz da instituição que administra este muro de recordação, confirmou à AFP informações divulgadas por um canal de televisão.

Ele não apresentou justificativas, mas a família do palestino havia criticado a iniciativa das autoridades israelenses de acrescentar o nome de Mohamed Abu Jdeir à lista do memorial do monte Herzl.

A inclusão do nome de Mohamed Abu Jdeir era significativa, já que seria um dos poucos palestinos vítimas de judeus que seria acrescentado ao muro de recordação.

Mas o pai do jovem palestino, Husein Abu Jdeir, reclamou na terça-feira que não havia recebido um pedido de consentimento.

"Sou palestino, não israelense, e não quero o nome dele ao lado dos nomes de soldados israelenses", disse à AFP.

Mohamed, de 16 anos, foi sequestrado em de julho de 2014 em Jerusalém Oriental. Seu corpo, carbonizado, foi encontrado poucas horas depois. Três judeus extremistas confessaram o assassinato como uma forma de vingança pelo sequestro e morte de três adolescentes judeus, três semanas antes.

"O que espero de Israel é que faça justiça e que os assassinos de meu filho sejam condenados condenados à prisão perpétua", declarou Husein.

O julgamento dos três extremistas acontece atualmente em Jerusalém.

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Ele não apresentou justificativas, mas a família do palestino havia criticado a iniciativa das autoridades israelenses de acrescentar o nome de Mohamed Abu Jdeir à lista do memorial do monte Herzl.

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Mas o pai do jovem palestino, Husein Abu Jdeir, reclamou na terça-feira que não havia recebido um pedido de consentimento.

"Sou palestino, não israelense, e não quero o nome dele ao lado dos nomes de soldados israelenses", disse à AFP.

Mohamed, de 16 anos, foi sequestrado em de julho de 2014 em Jerusalém Oriental. Seu corpo, carbonizado, foi encontrado poucas horas depois. Três judeus extremistas confessaram o assassinato como uma forma de vingança pelo sequestro e morte de três adolescentes judeus, três semanas antes.

"O que espero de Israel é que faça justiça e que os assassinos de meu filho sejam condenados condenados à prisão perpétua", declarou Husein.

O julgamento dos três extremistas acontece atualmente em Jerusalém.

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