Israel recua forças de Gaza e os dois lados declaram vitória
O conflito dos últimos dias matou cerca de 160 palestinos e 6 israelenses
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2012 às 19h32.
Rota - Israel começou nesta quinta-feira a retirar suas forças militares que se preparavam para invadir a Faixa de Gaza, no segundo dia de um cessar-fogo que levou israelenses e palestinos a declararem vitória no conflito de oito dias.
Tanques empoeirados e escavadeiras blindadas foram içados para veículos de transporte e assim deixaram os bosques de eucaliptos desordenados, onde já haviam acampado antes de invadirem Gaza em 2009.
O conflito dos últimos dias matou cerca de 160 palestinos e 6 israelenses. Mas o Hamas, grupo islâmico que governa a Faixa de Gaza, se disse vencedor.
"Da toca do leão, declaramos vitória", disse Abu Ubaida, porta-voz da ala armada do Hamas, acrescentando que a "alucinação de segurança" de Israel ficou exposta.
Israel diz que iniciou a ofensiva para conter os grupos militantes que até o fim de outubro haviam disparado mais de 700 foguetes de Gaza contra o território israelense. O ataque começou na quarta-feira da semana passada, quando um caça F16 bombardeou com precisão um comandante militar do Hamas, causando sua morte.
Em retaliação aos ataques, o Hamas continuou disparando foguetes, conseguindo pela primeira vez mirá-los na direção de Tel Aviv e Jerusalém. Isso mudou o panorama e motivou comemorações entre os moradores de Gaza, aliviados também pelo fato de a invasão não ter acontecido.
Israel diz que os militantes dispararam 1.500 foguetes, dos quais dois causaram vítimas fatais. Alguns desses projéteis são caseiros, outros são contrabandeados do Irã. Mas 84 por cento dos foguetes disparados de Gaza foram abatidos em pleno voo pelo novo sistema israelense de defesa antiaérea, chamado Cúpula de Ferro.
A ofensiva israelense matou mais de 30 milicianos palestinos e destruiu arsenais e lançadores.
O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse que o cessar-fogo mediado pelo Egito é "uma ponte de papel para os derrotados, para que eles possam explicar ao seu público como são capazes de até mesmo mostrar o rosto depois do que foram atingidos durante uma semana".
Barak disse que a trégua "pode durar nove meses, pode durar nove semanas, e quando não durar mais saberemos o que fazer". Ele disse, no entanto, que Israel não deseja voltar a Gaza, e que está convencido de que o Hamas e a Jihad Islâmica tampouco querem "uma repetição do que aconteceu na última semana".
Ônibus vazios desciam a Rota 232, que corre paralela à Faixa de Gaza, de norte a sul, para pegar os soldados, sem dúvida aliviados ao saber que não teriam de entrar no enclave.
Rota - Israel começou nesta quinta-feira a retirar suas forças militares que se preparavam para invadir a Faixa de Gaza, no segundo dia de um cessar-fogo que levou israelenses e palestinos a declararem vitória no conflito de oito dias.
Tanques empoeirados e escavadeiras blindadas foram içados para veículos de transporte e assim deixaram os bosques de eucaliptos desordenados, onde já haviam acampado antes de invadirem Gaza em 2009.
O conflito dos últimos dias matou cerca de 160 palestinos e 6 israelenses. Mas o Hamas, grupo islâmico que governa a Faixa de Gaza, se disse vencedor.
"Da toca do leão, declaramos vitória", disse Abu Ubaida, porta-voz da ala armada do Hamas, acrescentando que a "alucinação de segurança" de Israel ficou exposta.
Israel diz que iniciou a ofensiva para conter os grupos militantes que até o fim de outubro haviam disparado mais de 700 foguetes de Gaza contra o território israelense. O ataque começou na quarta-feira da semana passada, quando um caça F16 bombardeou com precisão um comandante militar do Hamas, causando sua morte.
Em retaliação aos ataques, o Hamas continuou disparando foguetes, conseguindo pela primeira vez mirá-los na direção de Tel Aviv e Jerusalém. Isso mudou o panorama e motivou comemorações entre os moradores de Gaza, aliviados também pelo fato de a invasão não ter acontecido.
Israel diz que os militantes dispararam 1.500 foguetes, dos quais dois causaram vítimas fatais. Alguns desses projéteis são caseiros, outros são contrabandeados do Irã. Mas 84 por cento dos foguetes disparados de Gaza foram abatidos em pleno voo pelo novo sistema israelense de defesa antiaérea, chamado Cúpula de Ferro.
A ofensiva israelense matou mais de 30 milicianos palestinos e destruiu arsenais e lançadores.
O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse que o cessar-fogo mediado pelo Egito é "uma ponte de papel para os derrotados, para que eles possam explicar ao seu público como são capazes de até mesmo mostrar o rosto depois do que foram atingidos durante uma semana".
Barak disse que a trégua "pode durar nove meses, pode durar nove semanas, e quando não durar mais saberemos o que fazer". Ele disse, no entanto, que Israel não deseja voltar a Gaza, e que está convencido de que o Hamas e a Jihad Islâmica tampouco querem "uma repetição do que aconteceu na última semana".
Ônibus vazios desciam a Rota 232, que corre paralela à Faixa de Gaza, de norte a sul, para pegar os soldados, sem dúvida aliviados ao saber que não teriam de entrar no enclave.