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Israel quer construir 20 mil casas em assentamentos

Expansão de colônias judaicas será feita ao longo de sete anos

Construção de prédios em assentamento judeu na Cisjordânia: não está confirmado que todas as residências serão de fato feitas (Amir Cohen/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 15h17.

Tel Aviv - O Ministério da Habitação de Israel começou a trabalhar em um projeto para construir 20 mil casas em assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém , segundo a rádio militar do país.

O plano deve se desenvolver ao longo de sete anos, mas ainda se trata de uma intenção, e não está confirmado que todas as residências serão de fato feitas.

Nesta terça-feira (12), o premier Benjamin Netanyahu bloqueou já no berço uma iniciativa do ministro da Habitação, Uri Ariel, que projetava outras 1,4 mil moradias na controversa área E-1, entre o leste de Jerusalém e a colônia de Ma'ale Adumim.

A medida havia sido questionada pela comunidade internacional e pelos palestinos, que advertiram que isso poderia dividir a Cisjordânia em duas partes.

Mesmo com essa atitude de Netanyahu, a ONG Peace Now criticou o projeto de construir 20 mil casas na região, acusando o governo de Israel de não ser sincero nas negociações com a Palestina e de estar "determinado a jogar fora qualquer esperança de acordo" com a sua política de assentamentos. No entanto, Uriel declarou que suas projeções não significam, necessariamente, "realizações".

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O plano deve se desenvolver ao longo de sete anos, mas ainda se trata de uma intenção, e não está confirmado que todas as residências serão de fato feitas.

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A medida havia sido questionada pela comunidade internacional e pelos palestinos, que advertiram que isso poderia dividir a Cisjordânia em duas partes.

Mesmo com essa atitude de Netanyahu, a ONG Peace Now criticou o projeto de construir 20 mil casas na região, acusando o governo de Israel de não ser sincero nas negociações com a Palestina e de estar "determinado a jogar fora qualquer esperança de acordo" com a sua política de assentamentos. No entanto, Uriel declarou que suas projeções não significam, necessariamente, "realizações".

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