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Israel prende 55 militantes palestinos na Cisjordânia

Segundo o exército, detidos eram de várias facções palestinas armadas, e incluíam "operadores experientes"

Cisjordânia está sob influência do presidente palestino apoiado pelos EUA, Mahmoud Abbas, porém muitos habitantes são simpáticos ao grupo rival, o Hamas (Marko Djurica/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 07h59.

Jerusalém - Forças israelenses prenderam 55 suspeitos militantes palestinos na Cisjordânia nesta quinta-feira, informou o Exército, citando a necessidade de sufocar o território ocupado após um cessar-fogo que encerrou oito dias de confrontos na Faixa de Gaza.

Os detidos eram de várias facções palestinas armadas, e incluíam "operadores experientes", disse o Exército em um comunicado, acrescentando que "continuaria a manter a ordem... e evitar a infiltração de terroristas nas comunidades israelenses." A Cisjordânia está sob influência do presidente palestino apoiado pelos EUA, Mahmoud Abbas, porém muitos de seus habitantes são simpáticos ao movimento rival Hamas, que governa Gaza e rejeita qualquer paz permanente com o Estado judeu.

Israel lançou uma ofensiva aérea contra o Hamas e outras facções de Gaza no dia 14 de novembro, com o objetivo declarado de parar com os ataques de foguetes palestinos contra cidades israelenses. Os lados acordaram com um cessar-fogo mediado pelo Egito na quarta-feira à noite.

Durante os embates, dois palestinos foram mortos durante uma manifestação anti-Israel na Cisjordânia, que se tornou um confronto entre manifestantes e o Exército. Uma bomba que explodiu em um ônibus de Tel Aviv ferindo 15 pessoas na quarta-feira elevou a possibilidade de que palestinos tivesse partido da região próxima da Cisjordânia para realizar o ataque.

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Os detidos eram de várias facções palestinas armadas, e incluíam "operadores experientes", disse o Exército em um comunicado, acrescentando que "continuaria a manter a ordem... e evitar a infiltração de terroristas nas comunidades israelenses." A Cisjordânia está sob influência do presidente palestino apoiado pelos EUA, Mahmoud Abbas, porém muitos de seus habitantes são simpáticos ao movimento rival Hamas, que governa Gaza e rejeita qualquer paz permanente com o Estado judeu.

Israel lançou uma ofensiva aérea contra o Hamas e outras facções de Gaza no dia 14 de novembro, com o objetivo declarado de parar com os ataques de foguetes palestinos contra cidades israelenses. Os lados acordaram com um cessar-fogo mediado pelo Egito na quarta-feira à noite.

Durante os embates, dois palestinos foram mortos durante uma manifestação anti-Israel na Cisjordânia, que se tornou um confronto entre manifestantes e o Exército. Uma bomba que explodiu em um ônibus de Tel Aviv ferindo 15 pessoas na quarta-feira elevou a possibilidade de que palestinos tivesse partido da região próxima da Cisjordânia para realizar o ataque.

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