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Israel não se surpreende com resultado de investigação

Israel disse "não estar surpreso" com o resultado da investigação francesa sobre a morte de Yasser Arafat

Yasser Arafat: líder começou a sofrer sintomas de um transtorno gastrointestinal em outubro de 2004  (Hussein Hussein/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 15h28.

Jerusalém - Israel disse "não estar surpreso" com o resultado da investigação francesa sobre a morte, em novembro de 2004, de Yasser Arafat, que descarta que a morte do líder palestino tenha sido causada por envenenamento.

"Não nos surpreende em nada", disse à agência Efe o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Isarel, Yigal Palmor, depois de conhecer os resultados de uma investigação encarregada pela Justiça francesa que excluem a possibilidade de Arafat ter morrido envenenado.

Palmor qualificou o resultado de "lógico", e acrescentou que "este deve ser o ponto final no assunto".

A emissora francesa "France Inter" informou hoje em primeira mão que a análise, realizada após a investigação aberta em julho de 2012 pela promotoria de Nanterre sobre as suspeitas de envenenamento, aponta que Arafat morreu por causa de "uma infecção generalizada".

Outras pesquisas científicas realizadas na Suíça e na Rússia descobriram altas quantidades de polônio nas costelas e pélvis de Arafat, e por isso acharam coerente que tivesse morrido por envenenamento, embora não tenha havido resultados conclusivos.

E também revelaram que esse elemento radioativo estava presente no solo onde o líder palestino foi enterrado.

Arafat começou a sofrer sintomas de um transtorno gastrointestinal em 12 de outubro de 2004 e, após uma série de complicações que agravaram seu estado, foi transferido de Ramala ao hospital militar de Paris, onde morreu em 11 de novembro.


Sua viúva, Suha Arafat, defende desde então que o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi envenenado por alguém próximo a ele.

Em julho de 2012, Suha pediu a exumação do cadáver de Arafat, depois de a emissora "Al Jazeera" publicar uma reportagem exclusiva sobre sua morte, que concluía que a morte de Arafat pode ter sido causada por envenenamento com polônio 210, uma substância altamente radioativa encontrada em seus objetos pessoais.

Os rumores do suposto envenenamento existiam desde que o líder palestino saiu da Cisjordânia para o hospital parisiense, e a investigação da "Al Jazeera" só fez reabrir as suspeitas.

A viúva de Arafat decidiu então apresentar uma denúncia de homicídio no Tribunal de Grande Instância de Nanterre, mas não acusou ninguém em particular. Na referência ao autor do crime usou a expressão "contra X".

A posição oficial palestina, dada em entrevista coletiva após a divulgação dos resultados das análises na Suíça e na Rússia, apontam Israel como autor intelectual do suposto crime e pessoas do entorno mais próximo de Arafat como autores materiais.

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Jerusalém - Israel disse "não estar surpreso" com o resultado da investigação francesa sobre a morte, em novembro de 2004, de Yasser Arafat, que descarta que a morte do líder palestino tenha sido causada por envenenamento.

"Não nos surpreende em nada", disse à agência Efe o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Isarel, Yigal Palmor, depois de conhecer os resultados de uma investigação encarregada pela Justiça francesa que excluem a possibilidade de Arafat ter morrido envenenado.

Palmor qualificou o resultado de "lógico", e acrescentou que "este deve ser o ponto final no assunto".

A emissora francesa "France Inter" informou hoje em primeira mão que a análise, realizada após a investigação aberta em julho de 2012 pela promotoria de Nanterre sobre as suspeitas de envenenamento, aponta que Arafat morreu por causa de "uma infecção generalizada".

Outras pesquisas científicas realizadas na Suíça e na Rússia descobriram altas quantidades de polônio nas costelas e pélvis de Arafat, e por isso acharam coerente que tivesse morrido por envenenamento, embora não tenha havido resultados conclusivos.

E também revelaram que esse elemento radioativo estava presente no solo onde o líder palestino foi enterrado.

Arafat começou a sofrer sintomas de um transtorno gastrointestinal em 12 de outubro de 2004 e, após uma série de complicações que agravaram seu estado, foi transferido de Ramala ao hospital militar de Paris, onde morreu em 11 de novembro.


Sua viúva, Suha Arafat, defende desde então que o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) foi envenenado por alguém próximo a ele.

Em julho de 2012, Suha pediu a exumação do cadáver de Arafat, depois de a emissora "Al Jazeera" publicar uma reportagem exclusiva sobre sua morte, que concluía que a morte de Arafat pode ter sido causada por envenenamento com polônio 210, uma substância altamente radioativa encontrada em seus objetos pessoais.

Os rumores do suposto envenenamento existiam desde que o líder palestino saiu da Cisjordânia para o hospital parisiense, e a investigação da "Al Jazeera" só fez reabrir as suspeitas.

A viúva de Arafat decidiu então apresentar uma denúncia de homicídio no Tribunal de Grande Instância de Nanterre, mas não acusou ninguém em particular. Na referência ao autor do crime usou a expressão "contra X".

A posição oficial palestina, dada em entrevista coletiva após a divulgação dos resultados das análises na Suíça e na Rússia, apontam Israel como autor intelectual do suposto crime e pessoas do entorno mais próximo de Arafat como autores materiais.

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