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Israel diz que não há limites na luta contra o Hamas

Não estamos dispostos a dar imunidade a qualquer pessoa ou qualquer terrorista, e por isso não há limite nas atividades das forças de segurança, disse Netanyahu


	Benjamin Netanyahu: suas declarações coincidem com o anúncio pelo exército e o Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, de que haviam prendido cinco suspeitos e vários cúmplices palestinos na morte de um casal de colonos na quinta-feira passada na Cisjordânia ocupada
 (Gali Tibbon/AFP)

Benjamin Netanyahu: suas declarações coincidem com o anúncio pelo exército e o Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, de que haviam prendido cinco suspeitos e vários cúmplices palestinos na morte de um casal de colonos na quinta-feira passada na Cisjordânia ocupada (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 16h54.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu nesta segunda-feira que "não há limites" na luta contra as atividades palestinas, após o exército anunciar a prisão de cinco membros do Hamas suspeitos da morte de um casal de colonos.

"Nós não estamos dispostos a dar imunidade a qualquer pessoa (...) ou qualquer terrorista, e por isso não há limite nas atividades das forças de segurança", afirmou Netanyahu em um discurso televisionado, num momento em que palestinos e israelenses estão em um novo ciclo de violência.

Suas declarações coincidem com o anúncio pelo exército e o Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, de que haviam prendido cinco suspeitos e vários cúmplices palestinos na morte de um casal de colonos na quinta-feira passada na Cisjordânia ocupada.

"O grupo pertence ao Hamas", afirma uma declaração conjunta do exército e do Shin Beth.

O Hamas, no poder na Faixa de Gaza e considerado um grupo "terrorista" por Israel, saudou na quinta-feira "os autores" deste ataque que "é a resposta aos crimes sionistas" sem, contudo, reivindicá-lo.

Eitam e Naama Henkin, com idades entre trinta anos e moradores da colônia de Neriah, perto de Ramallah, foram mortos diante de seus quatro filhos, quando circulavam de carro entre as colônias de Itamar e Eilon Moré, segundo o exército.

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