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Israel declara ilegal ala radical do Movimento Islâmico

O líder desta organização a 11 meses de prisão por ter convocado, em 2007, "todos os muçulmanos e árabes a lançar uma intifada islâmica"

Jerusalém: "O braço norte do Movimento Islâmico lidera há anos uma campanha enganosa para incitar a violência" (Ammar Awad / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 08h47.

O governo israelense declarou ilegal a "ala norte" do Movimento Islâmico em Israel, acusado de estimular a violência que explodiu em outubro ao redor da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém .

O líder desta organização, Raed Salah, foi condenado em 28 de outubro a 11 meses de prisão por ter convocado, em 2007, "todos os muçulmanos e árabes a ajudar os palestinos e a lançar uma intifada islâmica" por Jerusalém e pela Esplanada, o terceiro local sagrado do islã.

"Qualquer pessoa que pertença a esta organização ou qualquer pessoa que preste serviços ou atue dentro de sua estrutura comete a partir de agora um delito pelo qual pode ser condenado a uma pena de prisão", afirma um comunicado governamental, segundo o qual todos os bens da organização foram apreendidos.

"O braço norte do Movimento Islâmico lidera há anos uma campanha enganosa para incitar a violência sob o tema 'A mesquita de Al-Aqsa (na Esplanada) está em perigo', na qual acusa falsamente Israel de querer prejudicar a mesquita e violar o status quo", completa a nota oficial.

"Estas atividades provocaram um aumento significativo das tensões no Monte do Templo" (o nome com o qual os judeus designam a Esplanada).

O governo israelense acusa ainda a organização de "colaborar estreitamente e em sigilo" com os islamitas palestinos do Hamas, que governam a Faixa de Gaza, e de pertencer à "corrente islamita extremista do movimento Irmandade Muçulmana".

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O governo israelense declarou ilegal a "ala norte" do Movimento Islâmico em Israel, acusado de estimular a violência que explodiu em outubro ao redor da Esplanada das Mesquitas de Jerusalém .

O líder desta organização, Raed Salah, foi condenado em 28 de outubro a 11 meses de prisão por ter convocado, em 2007, "todos os muçulmanos e árabes a ajudar os palestinos e a lançar uma intifada islâmica" por Jerusalém e pela Esplanada, o terceiro local sagrado do islã.

"Qualquer pessoa que pertença a esta organização ou qualquer pessoa que preste serviços ou atue dentro de sua estrutura comete a partir de agora um delito pelo qual pode ser condenado a uma pena de prisão", afirma um comunicado governamental, segundo o qual todos os bens da organização foram apreendidos.

"O braço norte do Movimento Islâmico lidera há anos uma campanha enganosa para incitar a violência sob o tema 'A mesquita de Al-Aqsa (na Esplanada) está em perigo', na qual acusa falsamente Israel de querer prejudicar a mesquita e violar o status quo", completa a nota oficial.

"Estas atividades provocaram um aumento significativo das tensões no Monte do Templo" (o nome com o qual os judeus designam a Esplanada).

O governo israelense acusa ainda a organização de "colaborar estreitamente e em sigilo" com os islamitas palestinos do Hamas, que governam a Faixa de Gaza, e de pertencer à "corrente islamita extremista do movimento Irmandade Muçulmana".

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