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Israel construirá 1.500 casas como compensação a palestinos

O anúncio seria uma "compensação" aos colonos e à direita nacionalista pela libertação de presos palestinos prevista para domingo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 05h30.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciará na semana que vem a construção de 1.500 novas casas nos territórios ocupados como "compensação" aos colonos e à direita nacionalista pela libertação de presos palestinos prevista para domingo.

Netanyahu ordenou ao Ministério da Habitação preparar a venda de de 600 casas no bairro de Ramat Shlomo, na parte de Jerusalém Oriental, e o restante nos assentamentos de Efrat, Karnei Shomron, Alfei Menashé, e Betar Ilit, entre outros, informa nesta sexta-feira o jornal "Yedioth Ahronoth".

O projeto de Ramat Shlomo, habitado por ultra-ortodoxos, provocou há alguns anos uma grave crise entre Israel e Estados Unidos quando um anúncio de construção coincidiu com a visita do vice-presidente americano, Joe Biden.

Meios eletrônicos israelenses já tinham antecipado ontem a intenção do primeiro-ministro de acompanhar a libertação de presos palestinos, que sempre desperta a oposição das famílias de vítimas e de círculos nacionalistas, com um novo anúncio de construção em território ocupado.

Israel deixará em liberdade no domingo o terceiro grupo de 26 prisioneiros julgados por delitos anteriores aos Acordos de Oslo (1993).

Este gesto faz parte do acordo alcançado entre Netanyahu e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pelo qual 104 "presos veteranos" seriam libertados em um prazo de nove meses como demonstração de boa vontade para o progresso das retomadas negociações de paz.

Nas duas fases anteriores, as libertações se viram também sucedidas por comunicados do governo de Netanyahu que anunciavam a edificação de casas em território ocupado.

Nos últimos dias o primeiro-ministro israelense foi duramente criticado por todo o espectro político - direita e esquerda por igual - por vincular a edificação nos assentamentos com a libertação de prisioneiros.

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Netanyahu ordenou ao Ministério da Habitação preparar a venda de de 600 casas no bairro de Ramat Shlomo, na parte de Jerusalém Oriental, e o restante nos assentamentos de Efrat, Karnei Shomron, Alfei Menashé, e Betar Ilit, entre outros, informa nesta sexta-feira o jornal "Yedioth Ahronoth".

O projeto de Ramat Shlomo, habitado por ultra-ortodoxos, provocou há alguns anos uma grave crise entre Israel e Estados Unidos quando um anúncio de construção coincidiu com a visita do vice-presidente americano, Joe Biden.

Meios eletrônicos israelenses já tinham antecipado ontem a intenção do primeiro-ministro de acompanhar a libertação de presos palestinos, que sempre desperta a oposição das famílias de vítimas e de círculos nacionalistas, com um novo anúncio de construção em território ocupado.

Israel deixará em liberdade no domingo o terceiro grupo de 26 prisioneiros julgados por delitos anteriores aos Acordos de Oslo (1993).

Este gesto faz parte do acordo alcançado entre Netanyahu e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, pelo qual 104 "presos veteranos" seriam libertados em um prazo de nove meses como demonstração de boa vontade para o progresso das retomadas negociações de paz.

Nas duas fases anteriores, as libertações se viram também sucedidas por comunicados do governo de Netanyahu que anunciavam a edificação de casas em território ocupado.

Nos últimos dias o primeiro-ministro israelense foi duramente criticado por todo o espectro político - direita e esquerda por igual - por vincular a edificação nos assentamentos com a libertação de prisioneiros.

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