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Israel confirma que lançou míssil de teste no Mediterrâneo

O ministério de Defesa de Israel confirmou que realizou, com a colaboração dos Estados Unidos, um teste com um novo míssil no Mar Mediterrâneo

Fogo visto próximo à linha de cessar-fogo entre Israel e Síria: exercício incluiu o lançamento de um míssil que serve como alerta para verificar sistema antimísseis (Ammar Awad/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 11h17.

Jerusalém - O ministério de Defesa de Israel confirmou à Agência Efe que realizou nesta terça-feira com a colaboração dos Estados Unidos um teste com um novo míssil no Mar Mediterrâneo

O exercício incluiu o lançamento de um míssil do tipo "Ancor", que serve como alerta para verificar a eficácia do sistema antimísseis Hetz (Arrow), afirmaram fontes do departamento de Defesa.

"Hoje, às 9h15 locais (3h15 de Brasília), o Ministério da Defesa realizou com sucesso, junto com a Administração de Defesa Antimísseis americana um teste com o míssil Ancor", disse um comunicado divulgado pelo departamento.

A nota informou que o exercício foi realizado "no Mar Mediterrâneo de um polígono da força aérea no centro do país", de onde os radares israelenses seguiram sua trajetória.

Pouco antes, o Ministério de Defesa russo tinha informado que seus radares detectaram o lançamento de dois "objetos balísticos" do centro do Mediterrâneo em direção a sua região oriental, onde se encontra a Síria .

O "Ancor" é utilizado por Israel como alvo para testes com o escudo antiaéreo que desenvolve com financiamento americano para interceptar mísseis balísticos inimigos.

Também usado pelos EUA, o "Ancor" se passa por um míssil balístico e em provas anteriores foi disparado de um avião F-15 a grande distância.

Pouco depois do teste, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em um ato público na cidade de Be"er Sheva que seu país deveria se preocupar com a situação na região.


"Nossa vida aqui depende de um muro de ferro. Estamos construindo um muro de ferro, um domo de ferro (nome de outro dos escudos) e uma vontade de ferro", afirmou.

"Temos que nos preocupar com nossa segurança. É um desafio porque o entorno está mudando. Mas quero dizer a quem tenha intenções de nos atacar que não valerá a pena", assegurou.

A trajetória de voo descrita pelo Ministério de Defesa russo parece indicar que desta vez o foguete poderia ter sido disparado do mar por uma fragata americana no Mediterrâneo.

"A trajetória de voo destes objetivos balísticos partiu do Mediterrâneo central em direção à parte oriental do litoral mediterrâneo", disse o Ministério da Defesa russo.

O escudo antimísseis iniciou seu funcionamento em 1991, quando o Iraque, durante a primeira guerra do Golfo, disparou contra Israel cerca de 40 mísseis Scud.

Israel espera ter completado em 2017 um sistema de várias camadas para derrubar em voo foguetes e mísseis de curto, meio e longo alcance.

Parte destes projetos são os sistemas "Varinha Mágica", "Domo de Ferro", "Hetz 2" e "Hetz 3", aos quais se somarão em caso de guerra as novas versões de Patriots americanos.

*Matéria atualizada às 11h17

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O exercício incluiu o lançamento de um míssil do tipo "Ancor", que serve como alerta para verificar a eficácia do sistema antimísseis Hetz (Arrow), afirmaram fontes do departamento de Defesa.

"Hoje, às 9h15 locais (3h15 de Brasília), o Ministério da Defesa realizou com sucesso, junto com a Administração de Defesa Antimísseis americana um teste com o míssil Ancor", disse um comunicado divulgado pelo departamento.

A nota informou que o exercício foi realizado "no Mar Mediterrâneo de um polígono da força aérea no centro do país", de onde os radares israelenses seguiram sua trajetória.

Pouco antes, o Ministério de Defesa russo tinha informado que seus radares detectaram o lançamento de dois "objetos balísticos" do centro do Mediterrâneo em direção a sua região oriental, onde se encontra a Síria .

O "Ancor" é utilizado por Israel como alvo para testes com o escudo antiaéreo que desenvolve com financiamento americano para interceptar mísseis balísticos inimigos.

Também usado pelos EUA, o "Ancor" se passa por um míssil balístico e em provas anteriores foi disparado de um avião F-15 a grande distância.

Pouco depois do teste, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em um ato público na cidade de Be"er Sheva que seu país deveria se preocupar com a situação na região.


"Nossa vida aqui depende de um muro de ferro. Estamos construindo um muro de ferro, um domo de ferro (nome de outro dos escudos) e uma vontade de ferro", afirmou.

"Temos que nos preocupar com nossa segurança. É um desafio porque o entorno está mudando. Mas quero dizer a quem tenha intenções de nos atacar que não valerá a pena", assegurou.

A trajetória de voo descrita pelo Ministério de Defesa russo parece indicar que desta vez o foguete poderia ter sido disparado do mar por uma fragata americana no Mediterrâneo.

"A trajetória de voo destes objetivos balísticos partiu do Mediterrâneo central em direção à parte oriental do litoral mediterrâneo", disse o Ministério da Defesa russo.

O escudo antimísseis iniciou seu funcionamento em 1991, quando o Iraque, durante a primeira guerra do Golfo, disparou contra Israel cerca de 40 mísseis Scud.

Israel espera ter completado em 2017 um sistema de várias camadas para derrubar em voo foguetes e mísseis de curto, meio e longo alcance.

Parte destes projetos são os sistemas "Varinha Mágica", "Domo de Ferro", "Hetz 2" e "Hetz 3", aos quais se somarão em caso de guerra as novas versões de Patriots americanos.

*Matéria atualizada às 11h17

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