Israel conclui troca de soldado por libertação de 550 palestinos no domingo
O retorno do soldado Gilad Shalit será mediante a libertação de 550 palestinos
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2011 às 14h25.
Jerusalém - Israel completará o acordo firmado para o retorno do soldado Gilad Shalit mediante a libertação de 550 palestinos, entre os quais apenas dois cometeram crimes envolvendo morte, na segunda fase da troca iniciada há dois meses.
Esta segunda lista de presos, publicada na quarta-feira passada, foi elaborada por Israel (como previam os termos da troca) e, por isso, não inclui membros do Hamas e do Jihad Islâmico.
Quase todos voltarão a suas casas na Cisjordânia, embora na relação haja 43 da Faixa de Gaza, dois de Jerusalém Oriental e outros dois jordanianos, segundo a agência palestina 'Ma'an'.
A maioria dos detentos foram condenados a um máximo de cinco anos de prisão e grande parte deles estava perto de cumprir a pena.
Mais da metade pertence ao Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o que foi recomendado pelo Exército israelense para reforçar diante dos palestinos a imagem de Abbas (que aposta pela negociação com Israel) frente à do Hamas, grande beneficiário da primeira fase da troca, que ocorreu em outubro.
Na ocasião, Israel liberou 477 presos palestinos (incluindo responsáveis diretos de atentados que deixaram dezenas de mortos) em troca do soldado Shalit, que tinha sido capturado cinco anos antes por três milícias palestinas, entre elas o braço armado do Hamas.
Na sexta-feira, como era esperado, a Corte Suprema eliminou o último impedimento para a conclusão do acordo, cuja realização tinha sido colocada em dúvida neste mês pela recente escalada da violência entre Israel e as milícias palestinas de Gaza.
A presidente da corte, Dorit Beinisch, e outros dois juízes, Asher Grunis e Elyakim Rubinstein, rejeitaram o pedido de adiamento da libertação apresentado pela organização de direita 'Shurat HaDin' e duas famílias de vítimas israelenses.
No processo, era alegado que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deveria acertar com seu governo uma lista clara de critérios para a seleção dos presos que recuperarão a liberdade.
A corte respondeu, por outro lado, que a troca era uma decisão política que já tinha começado a ser aplicada.
Na quinta-feira, os presos receberam notificação de sua libertação e foi efetuada uma identificação preliminar e exames médicos. Em seguida, foram levados às prisões de Ayalon, situada entre Jerusalém e Tel Aviv, e de Ofer, perto de Ramala, das quais sairão escoltados neste domingo.
Jerusalém - Israel completará o acordo firmado para o retorno do soldado Gilad Shalit mediante a libertação de 550 palestinos, entre os quais apenas dois cometeram crimes envolvendo morte, na segunda fase da troca iniciada há dois meses.
Esta segunda lista de presos, publicada na quarta-feira passada, foi elaborada por Israel (como previam os termos da troca) e, por isso, não inclui membros do Hamas e do Jihad Islâmico.
Quase todos voltarão a suas casas na Cisjordânia, embora na relação haja 43 da Faixa de Gaza, dois de Jerusalém Oriental e outros dois jordanianos, segundo a agência palestina 'Ma'an'.
A maioria dos detentos foram condenados a um máximo de cinco anos de prisão e grande parte deles estava perto de cumprir a pena.
Mais da metade pertence ao Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, o que foi recomendado pelo Exército israelense para reforçar diante dos palestinos a imagem de Abbas (que aposta pela negociação com Israel) frente à do Hamas, grande beneficiário da primeira fase da troca, que ocorreu em outubro.
Na ocasião, Israel liberou 477 presos palestinos (incluindo responsáveis diretos de atentados que deixaram dezenas de mortos) em troca do soldado Shalit, que tinha sido capturado cinco anos antes por três milícias palestinas, entre elas o braço armado do Hamas.
Na sexta-feira, como era esperado, a Corte Suprema eliminou o último impedimento para a conclusão do acordo, cuja realização tinha sido colocada em dúvida neste mês pela recente escalada da violência entre Israel e as milícias palestinas de Gaza.
A presidente da corte, Dorit Beinisch, e outros dois juízes, Asher Grunis e Elyakim Rubinstein, rejeitaram o pedido de adiamento da libertação apresentado pela organização de direita 'Shurat HaDin' e duas famílias de vítimas israelenses.
No processo, era alegado que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deveria acertar com seu governo uma lista clara de critérios para a seleção dos presos que recuperarão a liberdade.
A corte respondeu, por outro lado, que a troca era uma decisão política que já tinha começado a ser aplicada.
Na quinta-feira, os presos receberam notificação de sua libertação e foi efetuada uma identificação preliminar e exames médicos. Em seguida, foram levados às prisões de Ayalon, situada entre Jerusalém e Tel Aviv, e de Ofer, perto de Ramala, das quais sairão escoltados neste domingo.