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Israel aprovou quase 14.000 casas nas colônias em 9 meses

O número equivale à média de 50 novas casas aprovadas a cada dia

Soldados israelenses em Nabi Saleh, Cisjordânia: as negociações israelense-palestinas estavam previstas para terminar em 29 de abril (Abbas Momani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 07h25.

Jerusalém - Israel aprovou a construção de 13.851 casas nas colônias da Cisjordânia e Jerusalém Oriental durante os nove meses de negociações que chegaram ao fim nesta terça-feira sem resultado, anunciou a ONG Paz Agora.

De acordo com a ONG, contrária à colonização, o número "sem precedentes" por sua amplitude equivale à média de 50 casas aprovadas a cada dia.

A Paz Agora detalha em um comunicado que, durante os últimos nove meses, as autoridades israelenses promoveram projetos para construir 8.983 residências, 6.661 nas colônias da Cisjordânia e o restante no território anexado de Jerusalém Oriental.

Paralelamente, no mesmo período foram iniciadas licitações para 4.868 casas na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

"Estes números mostram melhor que qualquer outra coisa que o governo de Benjamin Netanyahu não foi sério durante as negociações e fez todo o possível para tornar impossível uma solução de dois Estados para dois povos", afirmou à AFP Yariv Oppenheimer, dirigente da ONG.

As negociações israelense-palestinas, retomadas em julho do ano passado com a mediação dos Estados Unidos, estavam previstas para terminar em 29 de abril.

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De acordo com a ONG, contrária à colonização, o número "sem precedentes" por sua amplitude equivale à média de 50 casas aprovadas a cada dia.

A Paz Agora detalha em um comunicado que, durante os últimos nove meses, as autoridades israelenses promoveram projetos para construir 8.983 residências, 6.661 nas colônias da Cisjordânia e o restante no território anexado de Jerusalém Oriental.

Paralelamente, no mesmo período foram iniciadas licitações para 4.868 casas na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

"Estes números mostram melhor que qualquer outra coisa que o governo de Benjamin Netanyahu não foi sério durante as negociações e fez todo o possível para tornar impossível uma solução de dois Estados para dois povos", afirmou à AFP Yariv Oppenheimer, dirigente da ONG.

As negociações israelense-palestinas, retomadas em julho do ano passado com a mediação dos Estados Unidos, estavam previstas para terminar em 29 de abril.

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