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Israel afirma ter matado comandante do Hezbollah no sul do Líbano

Harari foi responsável por planejar e executar ataques contra a retaguarda israelense a partir da região de Qana

Bandeira de Israel em Jerusalém Oriental (David Silverman/Getty Images)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 16 de outubro de 2024 às 14h35.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram nesta quarta-feira, 16, a morte de Jalal Motzfa Hariri, comandante do grupo xiita Hezbollah na região de Qana, no sul do Líbano, em um bombardeio que deixou ao menos nove mortos e 100 feridos, de acordo com as autoridades libanesas.

“Juntamente com Hariri, morreram o chefe de artilharia e o chefe da artilharia e o chefe de mísseis antitanque” do Hezbollah foram mortos na região, disseram as FDI.

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Segundo as forças armadas, Harari foi responsável por planejar e executar ataques contra a retaguarda israelense a partir da região de Qana.

Ontem as forças israelenses, que anunciam quase diariamente os nomes dos comandantes do grupo xiita que mata como suas conquistas na guerra, também anunciou a morte do chefe da unidade aérea na zona norte do rio Litani, Jader Abed Bahja.

Segundo um comunicado militar, sua morte ocorreu “há vários dias” na região de Nabatieh, sul do Líbano, e sob o comando de Bahja foram realizados ataques aéreos contra Israel, utilizando drones, aviões de vigilância e aviões explosivos.

Além disso, hoje, continuou a intensa troca de tiros com foguetes ao redor da fronteira entre Líbano e Israel.

“Até às 16h00 (horário local, 10h de Brasília), aproximadamente 90 projéteis disparados pelo Hezbollah cruzaram do Líbano para Israel”, comunicaram as FDI hoje.

De acordo com estimativas do governo libanês, 1,2 milhão de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas, das quais se estima que mais de 400 mil tenham fugido do Líbano para a Síria, 70% delas sírios que já tinham fugido da guerra em seu próprio país.

Além disso, mais de 2,3 mil pessoas morreram no Líbano no último ano, 1,5 mil delas desde o final de setembro, quando começou a escalada da guerra, e mais de 10 mil ficaram feridas, segundo dados do Ministério da Saúde Pública libanês.

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