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Irmão de Humala teria assinado contratos com Peru

Segundo a lei peruana, os parentes em consanguinidade e afinidade até o quarto grau com o presidente não podem assinar contratos com nenhuma entidade estatal

O presidente do Peru, Ollanta Humala: O irmão do governante já havia ficado conhecido antes que Humala assumisse o poder há um ano (©AFP / str)
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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 19h56.

Lima - O procurador Julio Arbizú apresentou nesta segunda-feira uma denúncia formal contra Alexis Humala, irmão do presidente peruano, Ollanta Humala, por ter assinado contratos comerciais com o Estado.

Arbizú informou ao ''Canal N'' que apresentou uma solicitação de abertura de diligências preliminares na procuradoria por causa dos indícios mostrados por uma reportagem do programa jornalístico ''Panorama'', exibido na noite de domingo.

O programa revelou que Alexis Humala assinou contratos com vários ministérios peruanos, como sócio da empresa Krasny, por até US$ 190 mil pela venda de remédios.

Segundo a lei peruana, os parentes em consanguinidade e afinidade até o quarto grau com o presidente não podem assinar contratos com nenhuma entidade estatal.

O irmão do governante já havia ficado conhecido antes que Humala assumisse o poder há um ano quando fez uma visita à Rússia como seu representante perante o governo e empresas desse país, o que gerou duras críticas e a expulsão de Alexis de seu partido nacionalista.

Segundo Arbizú, na denúncia ''há indícios de favorecimento'' à empresa formada por Alexis Humala, mas também solicitou que a procuradoria investigue se há outras companhias vinculadas ao irmão do governante que tenham contratos vigentes com o Estado.

O presidente do Conselho de Ministros, Juan Jiménez, havia anunciado ontem, após a exibição da reportagem, que investigará a denúncia e que, se for o caso, aplicará ''duras sanções aos envolvidos e aos que fizeram vista grossa''.

O presidente peruano, Ollanta Humala, já tem um irmão na prisão, Antauro, militar condenado após um levante armado contra o então presidente Alejandro Toledo que causou seis mortos; e seu pai, Isaac Humala, que proclama a hegemonia da raça incaica, se transformou em um de seus críticos mais ácidos.

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O programa revelou que Alexis Humala assinou contratos com vários ministérios peruanos, como sócio da empresa Krasny, por até US$ 190 mil pela venda de remédios.

Segundo a lei peruana, os parentes em consanguinidade e afinidade até o quarto grau com o presidente não podem assinar contratos com nenhuma entidade estatal.

O irmão do governante já havia ficado conhecido antes que Humala assumisse o poder há um ano quando fez uma visita à Rússia como seu representante perante o governo e empresas desse país, o que gerou duras críticas e a expulsão de Alexis de seu partido nacionalista.

Segundo Arbizú, na denúncia ''há indícios de favorecimento'' à empresa formada por Alexis Humala, mas também solicitou que a procuradoria investigue se há outras companhias vinculadas ao irmão do governante que tenham contratos vigentes com o Estado.

O presidente do Conselho de Ministros, Juan Jiménez, havia anunciado ontem, após a exibição da reportagem, que investigará a denúncia e que, se for o caso, aplicará ''duras sanções aos envolvidos e aos que fizeram vista grossa''.

O presidente peruano, Ollanta Humala, já tem um irmão na prisão, Antauro, militar condenado após um levante armado contra o então presidente Alejandro Toledo que causou seis mortos; e seu pai, Isaac Humala, que proclama a hegemonia da raça incaica, se transformou em um de seus críticos mais ácidos.

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