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Irmão de agressor em Londres avisou sobre problemas mentais

Muhaydin Mire, de 29 anos, foi acusado de tentativa de assassinato pelo ataque na estação de metrô de Leytonton, no leste de Londres


	Metrô londrino: família entrou em contato com a polícia há três semanas, mas ela os dirigiu aos serviços médicos
 (Oli Scarff / Getty Images)

Metrô londrino: família entrou em contato com a polícia há três semanas, mas ela os dirigiu aos serviços médicos (Oli Scarff / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 08h41.

A família do homem que esfaqueou dois passageiros no metrô de Londres no sábado, um ataque classificado de terrorista pela polícia, explicou que avisou às autoridades sobre seus problemas mentais.

Muhaydin Mire, de 29 anos, foi acusado de tentativa de assassinato pelo ataque na estação de metrô de Leytonton, no leste de Londres.

Seu irmão Mohamed explicou à emissora Channel 4 que Muhaydin, que chegou ao Reino Unido da Somália quando tinha 12 anos, havia passado três meses em um hospital psiquiátrico em 2007 ao ser diagnosticado com paranoia.

Muhaydin "é um bom garoto", disse seu irmão, mas tinha problemas mentais, possivelmente pelo consumo de drogas, considerou.

"Saiu (do hospital) e voltou diretamente a sua vida", mas os problemas retornaram em agosto.

"Ligava e dizia coisas incomuns", lembrou.

"Nada radical, falava desordenadamente, dizia coisas sem sentido. Passava a noite dizendo que via demônios", acrescentou.

A família entrou em contato com a polícia há três semanas, mas ela os dirigiu aos serviços médicos.

"Não podiam nos ajudar porque não havia prejudicado ninguém nem havia prejudicado a si mesmo. Falei com a polícia, vieram vê-lo em 22 de outubro".

Finalmente, a família decidiu levá-lo à Somália, e ele deveria viajar no dia seguinte aos atentados.

"Decidi tirá-lo do país, então telefonei para a minha mãe, que não está aqui, está na Somália", contou o irmão.

A polícia confirmou que a família informou sobre seus problemas.

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