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Irmandade Muçulmana anuncia 2º turno no Egito

O segundo turno acontecerá nos dias 16 e 17 de junho

O candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi (E), teve 30,8% dos votos, seguido de o ex-premier Ahmed Shafiq, que aparece com 22,3%, segundo o grupo islamita (Khaled Desouki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 13h55.

Cairo - O segundo turno da eleição presidencial no Egito será disputado entre o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi, e o último primeiro-ministro do presidente destituído Hosni Mubarak, Ahmed Shafiq, anunciou a entidade islamita.

"Teremos um segundo turno entre Mohamed Mursi e Ahmed Shafiq, de acordo com os dados que temos", anunciou a Irmandade Muçulmana em seu site, no qual cita "a apuração de 90% dos votos".

Procurada pela AFP, a equipe de campanha de Shafiq não confirmou a informação em um primeiro momento.

Considerado "o candidato substituto" da Irmandade Muçulmana, depois que a comissão eleitoral vetou a primeira opção do grupo, Kharait al-Shater, Mursi se beneficiou da máquina eleitoral e da base militante do partido islamita.

Shafiq centrou a campanha na segurança e estabilidade para obter os votos dos egípcios desesperados com a agitação política e a degradação da situação econômica desde a revolta que derrubou Mubarak há 15 meses.

Depois de décadas de eleições vencidas de antemão, esta é a primeira vez que os egípcios escolhem livremente o chefe de Estado.

*Matéria atualizada às 9h05

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Procurada pela AFP, a equipe de campanha de Shafiq não confirmou a informação em um primeiro momento.

Considerado "o candidato substituto" da Irmandade Muçulmana, depois que a comissão eleitoral vetou a primeira opção do grupo, Kharait al-Shater, Mursi se beneficiou da máquina eleitoral e da base militante do partido islamita.

Shafiq centrou a campanha na segurança e estabilidade para obter os votos dos egípcios desesperados com a agitação política e a degradação da situação econômica desde a revolta que derrubou Mubarak há 15 meses.

Depois de décadas de eleições vencidas de antemão, esta é a primeira vez que os egípcios escolhem livremente o chefe de Estado.

*Matéria atualizada às 9h05

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