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Irene passa pelo Canadá depois de deixar grandes estragos nos EUA

A soma dos danos nos Estados Unidos é estimada entre 5 e 7 bilhões de dólares

Árvore derrubada por Irene em Nova York, onde o furacão foi responsável por pelo menos 18 mortes (Don Emmert/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 12h26.

Nova York - A tempestade Irene chegou nesta segunda-feira ao Canadá mais fraca depois de devastar o nordeste dos Estados Unidos, onde deixou 18 mortos. O furacão causou estragos em Nova York que devem custar até 7 bilhões de dólares.

Relegada ao status de ciclone extratropical, Irene reduziu ainda mais sua intensidade nesta madrugada. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), os ventos sopravam a 85 km/h.

O NHC, contudo, alertou no domingo à noite para a ocorrência de "graves inundações em algumas áreas do nordeste". O presidente Barack Obama advertiu que serão necessárias "semanas para as áreas atingidas se reerguerem".

"O impacto desta tempestade será sentido durante certo tempo. Essas regiões poderão ficar sem eletricidade durante dias", acrescentou Obama.

Irene causou a morte de 18 pessoas durante a sua passagem pela costa dos Estados Unidos e mais 5 no Caribe.

A tempestade atingiu também a região atlântica do Canadá e o sudeste do Quebec e deixou 20.000 casas sem luz elétrica.

Nova York, onde 370.000 pessoas foram evacuadas, sofreu muitos estragos.

A soma dos danos nos Estados Unidos é estimada entre 5 e 7 bilhões de dólares. Até 3 milhões de dólares deverão ser pagos pelas agência de seguros, declarou Jose Miranda, diretor da Eqecat Society, especializada em gestão de riscos e catástrofes, ao jornal Los Angeles Times.

"Acredito que os estragos sejam menos severos do que estimamos e que o impacto econômico seja menor do que as pessoas dizem", afirmou Mark Zandi, economista do Centro de Pesquisas Moody's Analytics.

Desde a noite de domingo, a vida retoma lentamente seu curso em Nova York.

Os três principais aeroportos, fechados por precaução, devem reabrir hoje, anunciou a Administração de Aviação Civil americana (FAA). O fechamento no sábado provocou o cancelamento de 10.000 voos durante o fim de semana.

O prefeito Michael Bloomberg, que ordenou na sexta-feira a evacuação de parte da população de Nova York e parou todo o transporte público, fato nunca visto na cidade de 8 milhões de habitantes, manifestou a sua satisfação no domingo por não haver nem mortos nem feridos.

A cidade, por outro lado, prepara-se para um pesadelo logístico nesta segunda-feira causado pela paralisação do sistema de transportes públicos, ainda suspenso.

Várias ruas foram inundadas na parte baixa de Manhattan, no Queens e no Brooklyn. Em Coney Island, conhecida por seus parques de diversão, uma onda carregou um carro.

O prefeito confirmou que em torno de 62.000 residências estão sem eletricidade, e que toda a rede será verificada.

Nenhuma previsão para a normalização do transporte público foi estabelecida. "Isso vai ser difícil", reconheceu Bloomberg. Cinco milhões de pessoas utilizam o trasporte em comum todos os dias.

Mas o prefeito que transformou Nova York em uma cidade morta ao fechar bares, restaurantes e lojas, acrescentou que se fosse necessário ele tomaria as mesmas decisões "para proteger vidas humanas".

Em Wall Street, a bolsa de Nova York, abriu na hora habitual nesta segunda-feira.

Os organizadores do US Open de tênis preveem o inicio da competição na hora prevista.

Segundo o último levantamento, Irene causou a morte de pelo menos 18 pessoas. Quatro pessoas morreram na Pensilvânia, entre elas dois camponeses atingidos pela queda de árvores e seis na Carolina do Norte.

Um outro homem morreu na queda de uma árvore e um adolescente de 15 anos em um acidente de carro.

Uma criança de 12 anos também foi atingida por uma árvore na Virgínia e também faleceu. Em Maryland uma mulher foi morta pela queda de uma chaminé.

Na Nova Jersey, o governador Chris Christie relatou duas mortes. Um milhão de pessoas foram evacuadas da região costeira desse estado, a maioria já retornou para suas casas.

No total, Irene provocou a evacuação de 2 milhões de pessoas e milhões de outras ficaram sem eletricidade em Washington, Maryland, Virgínia e Carolina do Norte.

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Nova York - A tempestade Irene chegou nesta segunda-feira ao Canadá mais fraca depois de devastar o nordeste dos Estados Unidos, onde deixou 18 mortos. O furacão causou estragos em Nova York que devem custar até 7 bilhões de dólares.

Relegada ao status de ciclone extratropical, Irene reduziu ainda mais sua intensidade nesta madrugada. Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), os ventos sopravam a 85 km/h.

O NHC, contudo, alertou no domingo à noite para a ocorrência de "graves inundações em algumas áreas do nordeste". O presidente Barack Obama advertiu que serão necessárias "semanas para as áreas atingidas se reerguerem".

"O impacto desta tempestade será sentido durante certo tempo. Essas regiões poderão ficar sem eletricidade durante dias", acrescentou Obama.

Irene causou a morte de 18 pessoas durante a sua passagem pela costa dos Estados Unidos e mais 5 no Caribe.

A tempestade atingiu também a região atlântica do Canadá e o sudeste do Quebec e deixou 20.000 casas sem luz elétrica.

Nova York, onde 370.000 pessoas foram evacuadas, sofreu muitos estragos.

A soma dos danos nos Estados Unidos é estimada entre 5 e 7 bilhões de dólares. Até 3 milhões de dólares deverão ser pagos pelas agência de seguros, declarou Jose Miranda, diretor da Eqecat Society, especializada em gestão de riscos e catástrofes, ao jornal Los Angeles Times.

"Acredito que os estragos sejam menos severos do que estimamos e que o impacto econômico seja menor do que as pessoas dizem", afirmou Mark Zandi, economista do Centro de Pesquisas Moody's Analytics.

Desde a noite de domingo, a vida retoma lentamente seu curso em Nova York.

Os três principais aeroportos, fechados por precaução, devem reabrir hoje, anunciou a Administração de Aviação Civil americana (FAA). O fechamento no sábado provocou o cancelamento de 10.000 voos durante o fim de semana.

O prefeito Michael Bloomberg, que ordenou na sexta-feira a evacuação de parte da população de Nova York e parou todo o transporte público, fato nunca visto na cidade de 8 milhões de habitantes, manifestou a sua satisfação no domingo por não haver nem mortos nem feridos.

A cidade, por outro lado, prepara-se para um pesadelo logístico nesta segunda-feira causado pela paralisação do sistema de transportes públicos, ainda suspenso.

Várias ruas foram inundadas na parte baixa de Manhattan, no Queens e no Brooklyn. Em Coney Island, conhecida por seus parques de diversão, uma onda carregou um carro.

O prefeito confirmou que em torno de 62.000 residências estão sem eletricidade, e que toda a rede será verificada.

Nenhuma previsão para a normalização do transporte público foi estabelecida. "Isso vai ser difícil", reconheceu Bloomberg. Cinco milhões de pessoas utilizam o trasporte em comum todos os dias.

Mas o prefeito que transformou Nova York em uma cidade morta ao fechar bares, restaurantes e lojas, acrescentou que se fosse necessário ele tomaria as mesmas decisões "para proteger vidas humanas".

Em Wall Street, a bolsa de Nova York, abriu na hora habitual nesta segunda-feira.

Os organizadores do US Open de tênis preveem o inicio da competição na hora prevista.

Segundo o último levantamento, Irene causou a morte de pelo menos 18 pessoas. Quatro pessoas morreram na Pensilvânia, entre elas dois camponeses atingidos pela queda de árvores e seis na Carolina do Norte.

Um outro homem morreu na queda de uma árvore e um adolescente de 15 anos em um acidente de carro.

Uma criança de 12 anos também foi atingida por uma árvore na Virgínia e também faleceu. Em Maryland uma mulher foi morta pela queda de uma chaminé.

Na Nova Jersey, o governador Chris Christie relatou duas mortes. Um milhão de pessoas foram evacuadas da região costeira desse estado, a maioria já retornou para suas casas.

No total, Irene provocou a evacuação de 2 milhões de pessoas e milhões de outras ficaram sem eletricidade em Washington, Maryland, Virgínia e Carolina do Norte.

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