Iraque executa 42 "terroristas", inclusive mulher
Missão da ONU no país se disse preocupada com as execuções, e repetiu seu apelo para que Bagdá suspenda a pena de morte
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2013 às 19h23.
Bagdá - O Iraque executou nesta semana 42 pessoas, incluindo uma mulher, que haviam sido condenadas por homicídio em massa e outros crimes " terroristas ", disseram o Ministério da Justiça e a ONU na quinta-feira, após uma intensificação da violência sectária.
A missão da ONU no país se disse preocupada com as execuções de terça e quarta-feira, e repetiu seu apelo para que Bagdá suspenda a pena de morte.
Grupos de direitos humanos dizem que as execuções vêm se tornando mais comuns nos últimos anos. De acordo com a Anistia Internacional, os 42 enforcamentos desta semana equivalem a quase um terço de todas as execuções em 2012, e a quase dois terços das 68 de 2011.
"Os criminosos foram considerados culpados de crimes terroristas...(que) levaram às mortes de dezenas de cidadãos inocentes, bem como outros crimes destinados a desestabilizar a segurança e a estabilidade do país e causar o caos e o terror entre as pessoas", disse o ministro da Justiça, Hassan al Shimary, em nota.
Mais de 6.000 pessoas morreram desde o começo do ano em atentados no Iraque, num sinal de que a insurgência realizada por militantes islâmicos da Al Qaeda está recrudescendo.
As autoridades não revelaram o nome nem a afiliação religiosa dos 42 executados.
Bagdá - O Iraque executou nesta semana 42 pessoas, incluindo uma mulher, que haviam sido condenadas por homicídio em massa e outros crimes " terroristas ", disseram o Ministério da Justiça e a ONU na quinta-feira, após uma intensificação da violência sectária.
A missão da ONU no país se disse preocupada com as execuções de terça e quarta-feira, e repetiu seu apelo para que Bagdá suspenda a pena de morte.
Grupos de direitos humanos dizem que as execuções vêm se tornando mais comuns nos últimos anos. De acordo com a Anistia Internacional, os 42 enforcamentos desta semana equivalem a quase um terço de todas as execuções em 2012, e a quase dois terços das 68 de 2011.
"Os criminosos foram considerados culpados de crimes terroristas...(que) levaram às mortes de dezenas de cidadãos inocentes, bem como outros crimes destinados a desestabilizar a segurança e a estabilidade do país e causar o caos e o terror entre as pessoas", disse o ministro da Justiça, Hassan al Shimary, em nota.
Mais de 6.000 pessoas morreram desde o começo do ano em atentados no Iraque, num sinal de que a insurgência realizada por militantes islâmicos da Al Qaeda está recrudescendo.
As autoridades não revelaram o nome nem a afiliação religiosa dos 42 executados.