Iraque executa 12 jihadistas do EI após ordem do primeiro-ministro
Todos os executados foram condenados e suas sentenças eram definitivas: não havia possibilidade de recurso
EFE
Publicado em 29 de junho de 2018 às 09h06.
Última atualização em 29 de junho de 2018 às 09h08.
Bagdá - Doze membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) foram executados no Iraque depois que o primeiro-ministro interino, Haider al-Abadi, ordenasse a aplicação de forma "imediata" todas as penas de mortes proferidas contra os jihadistas, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
Os 12 réus foram executados ontem, horas depois do anúncio da ordem de Al Abadi, segundo informou o escritório de informação do primeiro-ministro em comunicado.
Todos os executados foram condenados e suas sentenças eram definitivas, portanto não havia possibilidade de recurso.
Ao Abadi ordenou ontem que fosse executada "imediatamente" a punição "justa" para todos os terroristas condenados à forca com sentenças definitivas.
Centenas de membros do EI ou suspeitos de colaborar com o grupo foram detidos nos últimos meses, dentro das operações militares contra o grupo terrorista.
O Ministério da Justiça, consultado pela Agência Efe, não revelou o número dos condenados à morte com sentenças definitivas.
As diretrizes foram divulgadas depois que as forças de segurança iraquianos encontraram na última quarta-feira os corpos de oito pessoas que foram sequestradas dois dias antes pelos jihadistas do EI, na província de Saladino, a 300 quilômetros de Bagdá.
Estas são as primeiras execuções em grupo desde abril, quando 11 jihadistas foram enforcados.
No ano passado, as autoridades iraquianas enforcaram mais de 100 condenados pelos seus vínculos com o EI, em várias ocasiões em execuções em massa onde morreram 30 pessoas ao mesmo tempo.