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Irã tentou comprar componentes para centrífugas na China

Segundo o "The Washington Post", o Irã estaria buscando uma maior eficiência de suas centrífugas, o que permitiria acelerar o enriquecimento de urânio

Usina nuclear de Bushehr, no Irã: segundo os investigadores consultados pela publicação americana, agentes iranianos tentaram comprar 100 mil ímãs em forma de anel na China há um ano. (AFP/ Majid Asgaripour)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h01.

Washington - O Irã tentou adquirir milhares de unidades de ímãs específicos para centrífugas de urânio na China há um ano, o que gerou temores sobre as intenções iranianas de intensificar seu programa nuclear, informou nesta quinta-feira "The Washington Post".

Segundo fontes diplomáticas e especialistas consultados pelo jornal, o Irã estaria buscando uma maior eficiência de suas centrífugas, o que permitiria acelerar o enriquecimento de urânio.

Segundo os investigadores consultados pela publicação americana, agentes iranianos tentaram comprar 100 mil ímãs em forma de anel na China há um ano. Este material está incluído nas sanções das Nações Unidas contra o Irã, e não está claro se os agentes conseguiram ou não os componentes.

O pedido gerou suspeitas, pois são elementos muito específicos para o desenvolvimento nuclear e que poderiam equipar 50 mil novas centrífugas, número cinco vezes maior do que as que operam atualmente no regime dos aiatolás.

O enriquecimento de urânio em altos níveis pode servir para produzir ogivas nucleares, o que preocupa especialmente aos Estados Unidos e Israel, que duvidam dos motivos reais do programa nucelar iraniano.

A ampliação e o melhoramento das instalações nucleares permitiria ao Irã produzir material atômico para armas rapidamente, mas o país sempre alegou que seus objetivos são para o uso civil, como a medicina e a geração de energia.


Um diplomata europeu citado pelo "The Washington Post" afirmou que o Irã está se posicionando para avançar em matéria nuclear "rapidamente" e que "a cada passo faz com que a situação se torne potencialmente mais perigosa".

As novas revelações acontecem em um momento no qual a tensão entre o Ocidente e o Irã estava diminuindo, com as iniciativas persas de manter conversas sobre seu programa nuclear e transformar suas reservas de urânio de forma que dificilmente possam ser usadas na fabricação de armamentos nucleares.

O Irã se reunirá no próximo dia 25 de fevereiro no Cazaquistão com o Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) para tratar de seu programa nuclear.

Os Estados Unidos e seus aliados mantêm fortes sanções comerciais contra o Irã para impedir que este consiga material que possa ser utilizado em suas instalações de processamento nuclear.

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Washington - O Irã tentou adquirir milhares de unidades de ímãs específicos para centrífugas de urânio na China há um ano, o que gerou temores sobre as intenções iranianas de intensificar seu programa nuclear, informou nesta quinta-feira "The Washington Post".

Segundo fontes diplomáticas e especialistas consultados pelo jornal, o Irã estaria buscando uma maior eficiência de suas centrífugas, o que permitiria acelerar o enriquecimento de urânio.

Segundo os investigadores consultados pela publicação americana, agentes iranianos tentaram comprar 100 mil ímãs em forma de anel na China há um ano. Este material está incluído nas sanções das Nações Unidas contra o Irã, e não está claro se os agentes conseguiram ou não os componentes.

O pedido gerou suspeitas, pois são elementos muito específicos para o desenvolvimento nuclear e que poderiam equipar 50 mil novas centrífugas, número cinco vezes maior do que as que operam atualmente no regime dos aiatolás.

O enriquecimento de urânio em altos níveis pode servir para produzir ogivas nucleares, o que preocupa especialmente aos Estados Unidos e Israel, que duvidam dos motivos reais do programa nucelar iraniano.

A ampliação e o melhoramento das instalações nucleares permitiria ao Irã produzir material atômico para armas rapidamente, mas o país sempre alegou que seus objetivos são para o uso civil, como a medicina e a geração de energia.


Um diplomata europeu citado pelo "The Washington Post" afirmou que o Irã está se posicionando para avançar em matéria nuclear "rapidamente" e que "a cada passo faz com que a situação se torne potencialmente mais perigosa".

As novas revelações acontecem em um momento no qual a tensão entre o Ocidente e o Irã estava diminuindo, com as iniciativas persas de manter conversas sobre seu programa nuclear e transformar suas reservas de urânio de forma que dificilmente possam ser usadas na fabricação de armamentos nucleares.

O Irã se reunirá no próximo dia 25 de fevereiro no Cazaquistão com o Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) para tratar de seu programa nuclear.

Os Estados Unidos e seus aliados mantêm fortes sanções comerciais contra o Irã para impedir que este consiga material que possa ser utilizado em suas instalações de processamento nuclear.

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