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Irã diz que novas sanções dos EUA atingem civis iranianos

Ministro iraniano chamou as novas sanções americanas de "terrorismo econômico ilegal e desumano"

Irã: os EUA anunciaram novas sanções após os ataques a refinarias sauditas no último final de semana (NurPhoto/Getty Images)
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EFE

Publicado em 18 de setembro de 2019 às 15h42.

Última atualização em 18 de setembro de 2019 às 17h47.

Teerã — O ministro das Relações Exteriores do Irã , Mohammad Javad Zarif, disse nesta quarta-feira que os Estados Unidos estão atacando "deliberadamente" os cidadãos iranianos com a nova decisão de intensificar suas sanções.

Em uma mensagem no Twitter, Zarif ressaltou que o "terrorismo econômico", como se refere às sanções americanas, é "ilegal e desumano".

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"Detenha a guerra e o terror. Queremos segurança para todos", acrescentou o chanceler, pouco após que o presidente americano, Donald Trump, informasse ter ordenado um "aumento substancial" das sanções contra o Irã.

Assim como Trump, o Departamento do Tesouro também não divulgou mais detalhes sobre as sanções adicionais, que aumentam as outras impostas ao Irã desde o ano passado, quando os EUA deixaram unilateralmente o acordo nuclear de 2015.

Essa decisão coincide com a ameaça de hoje do governo iraniano de dar uma resposta "arrasadora" a uma eventual ataque de Washington.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, chegou hoje à Arábia Saudita para coordenar a resposta de seu país aos ataques do último sábado contra petrolíferas sauditas, onde Washington responsabilizou o Irã, que por sua vez negou seu envolvimento.

A investigação ainda está em andamento, mas o porta-voz do Ministério da Defesa saudita, Turki al-Maliki, afirmou hoje que os ataques contra a Aramco foram efetuados com 18 drones e 7 mísseis de cruzeiro iranianos.

Ele garantiu que o ataque "foi inquestionavelmente apoiado pelo Irã", embora tenha evitado responder a reiteradas perguntas sobre se o ataque veio da nação dos aiatolás.

Os ataques foram reivindicados pelos rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, que frequentemente atingem o território saudita em resposta à intervenção militar da coalizão liderada por Riad no Iêmen.

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