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Irã critica "acusações infundadas" da AIEA

País criticou duramente a agência nuclear da ONU por fazer "acusações infundadas" sobre suas atividades nucleares


	Presidente do Irã, Hassan Rohani: tom duro pode frustrar quem esperava algumas concessões de Teerã sob o recém-empossado presidente
 (Getty Images)

Presidente do Irã, Hassan Rohani: tom duro pode frustrar quem esperava algumas concessões de Teerã sob o recém-empossado presidente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 18h10.

Viena - O Irã criticou duramente a agência nuclear da ONU por fazer "acusações infundadas" sobre suas atividades, conforme um documento apresentado na véspera de uma reunião entre as duas partes para discutir a retomada de investigações internacionais sobre locais iranianos suspeitos de servirem para o desenvolvimento de armas nucleares.

O tom duro do texto e o fato de o Irã ter solicitado sua divulgação à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pode frustrar quem esperava algumas concessões de Teerã sob o recém-empossado presidente Hassan Rouhani, visto como relativamente moderado.

O governo iraniano havia dito na quarta-feira que deseja iniciar rapidamente uma negociação paralela com seis potências mundiais para tentar superar o impasse em torno do seu programa nuclear, que se arrasta há uma década.

Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver armas atômicas, algo que Teerã nega, afirmando que seu objetivo é gerar apenas energia para fins civis.

Mas, numa "nota explanatória" de 20 páginas divulgada no site da AIEA na quinta-feira, a missão iraniana na agência detalhou muitas das suas objeções ao mais recente relatório da AIEA sobre o programa nuclear, divulgado em agosto.

"As afirmações e alegações infundadas contra as atividades pacíficas da República Islâmica do Irã...são antiprofissionais, injustas, ilegais e politizadas", disse o texto.

Aparentemente, essa foi uma alusão a preocupações manifestadas pela AIEA em uma série de relatórios trimestrais.

A nota iraniana, datada de 12 de setembro, diz que o diretor da agência, Yukiya Amano, "se baseou em informações forjadas, fabricadas ou falsas fornecidas por serviços de inteligência ocidentais e por fontes sabidamente hostis ao Irã".

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