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Interdição para carros deixou o ar da Times Square mais limpo

Restrição para a passage de carros na praça-símbolo de Nova York fez a poluição do ar no local cair até 60%

A praça Times Square, em Nova York: restrição aos carros melhorou a qualidade do ar (Jim.henderson/Wikimedia Commons)

A praça Times Square, em Nova York: restrição aos carros melhorou a qualidade do ar (Jim.henderson/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 16h53.

Nova York - O ar da praça nova-iorquina Times Square, por onde transitam diariamente cerca de 250 mil pessoas, está "substancialmente" mais limpo desde que foi parcialmente interditada para veículos, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira pelo Departamento de Saúde de Nova York.

"A nova Times Square é um exemplo da energia e vitalidade de Nova York, em vez de poluição e congestionamento", disse a comissária do Departamento de Transportes da cidade, Janette Sadik-Khan, que apresentou o relatório junto ao comissário de Saúde, Thomas Farley, e ao prefeito, Michael Bloomberg.

O estudo, que analisou a qualidade do ar dos cinco distritos que formam a Big Apple, revela uma "imediata e substancial" melhora do ar na Times Square desde que, em 2009, as autoridades decidiram restringir a passagem de veículos pela praça-símbolo, bem como pela Union Square e Herald Square.

O prefeito de Nova York afirmou que a ideia de criar praças exclusivas para pedestres "no coração da cidade" tinha como objetivo acabar com os "gargalos" no trânsito, bem como melhorar a qualidade do ar, "que é exatamente o que mostram esses novos dados".

Eles revelam que os índices de óxido e dióxido de nitrogênio, dois poluentes muito associados ao tráfego de veículos, caíram, respectivamente, em 63% e 41% na Times Square, desde que a praça foi parcialmente reservada ao trânsito de pedestres.

A pesquisa faz parte do projeto PlaNYC, lançada por Bloomberg em 2006 para reduzir as emissões de gases do efeito estufa na cidade. Ela demonstra que "mesmo pequenas melhoras na qualidade do ar podem gerar enormes lucros na saúde de todos os nova-iorquinos", tal como indicou Farley.

O Departamento de Saúde da cidade calcula que uma redução de 10% dos atuais níveis de poluição poderiam prevenir até 350 mortes e 230 internações em hospitais por ano em Nova York.

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