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Integrantes do Pussy Riot não pedirão perdão a Putin

As russas, condenadas por interpretar uma canção contra Vladimir Putin, mandaram um recado ao presidente: "que vá para o inferno o seu perdão"


	Yekaterina Samutsevich (E), Maria Alyokhina (C) e Nadezhda Tolokonnikova, as integrantes da Pussy Riot, foram condenadas a dois anos de prisão (Andrey Smirnov/AFP)

Yekaterina Samutsevich (E), Maria Alyokhina (C) e Nadezhda Tolokonnikova, as integrantes da Pussy Riot, foram condenadas a dois anos de prisão (Andrey Smirnov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 08h56.

Moscou - As três integrantes do grupo de punk rock Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por interpretar uma canção contra o presidente russo Vladimir Putin diante de uma catedral, não pedirão o perdão do chefe de Estado.

"Nossas clientes não pedirão perdão", afirmou o advogado de defesa Nikolai Polozov.

"Literalmente afirmaram: que vá para o inferno com seu perdão", completou.

Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Yekaterina Samutsevich, 30, e Maria Alyokhina, 24, foram condenadas na sexta-feira a dois anos de prisão por terem cantado, em fevereiro, uma "oração punk" com críticas a Vladimir Putin na catedral de Cristo Salvador em Moscou.

De Washington a Berlim, passando por Paris e Bruselas, a sentença foi considerada desproporcional na própria Rússia grande parte da população criticou a condenação.

Nesta segunda-feira, o opositor russo e ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov informou que foi convocado pela polícia, que o acusa de ter mordido um agente, delito pelo qual pode ser condenado a cinco anos de prisão.

Kasparov foi detido na sexta-feira, quando participava em uma manifestação de apoio ao Pussy Riot.

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