Integrantes do Fed divergem sobre economia
Integrante do Banco Central americano divulgou um comunicando criticando a decisão de aumentar as medidas de estímulo a economia
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2011 às 16h12.
Chicago - Salientando a divisão dentro do banco central dos Estados Unidos, um integrante do Federal Reserve disse nesta sexta-feira que reduziu sua previsão para o crescimento econômico, enquanto outro afirmou que não vê razões para mais estímulos monetários.
Na terça-feira, o Fed reforçou o compromisso com a atual política monetária expansionista, prometendo manter os juros básicos perto de zero ao menos até meados de 2013.
O Fed também disse considerar outras opções para fortalecer a economia, que se recupera lentamente. Três integrantes do Fed votaram contra, na maior divergência interna desde 1992.
Em um comunicado incomum, um dos dissidentes, o presidente do Fed de Minneapolis, Narayana Kocherlakota, defendeu sua posição afirmando que o aumento da inflação e a queda do desemprego desde a adoção das atuais políticas significam que não é preciso tomar novas medidas.
"Eu não acredito que a adoção de uma política monetária mais frouxa seja a resposta apropriada para as mudanças na economia", disse Kocherlakota no comunicado, publicado na página do Fed de Minneapolis na Internet.
Embora o desemprego ainda seja "perturbadoramente alto", disse, "a evolução dos dados macroeconômicos não refletem a necessidade de mais estímulos monetários do que em novembro de 2010", quando o Fed implementou o programa de compra de bônus de 600 bilhões de dólares, encerrado em junho.
A inflação pelo índice preferido pelo Fed, o núcleo dos preços ao consumidor pelo PCE, subiu a 1,3 por cento nos 12 meses encerrados em junho, ante 0,9 por cento da mínima de dezembro. O desemprego caiu de 10 a 9,1 por cento.
Mas o presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, enfatizou a jornalistas sua decepção com o crescimento da economia no primeiro semestre de 2011.
Embora não acredite em uma volta à recessão, Dudley sugeriu que problemas como a piora do mercado de trabalho, a estagnação dos gastos das famílias e a depressão do setor imobiliário vão prejudicar o crescimento ainda no segundo semestre.
A avaliação de Dudley pareceu estar mais em linha com a maioria do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, que na terça-feira afirmou que os riscos negativos para a economia justificam uma política mais expansionista.
Como presidente do Fed de Nova York, Dudley é uma das autoridades mais influentes do Fed, junto com o chairman Ben Bernanke e a vice Janet Yellen.
Chicago - Salientando a divisão dentro do banco central dos Estados Unidos, um integrante do Federal Reserve disse nesta sexta-feira que reduziu sua previsão para o crescimento econômico, enquanto outro afirmou que não vê razões para mais estímulos monetários.
Na terça-feira, o Fed reforçou o compromisso com a atual política monetária expansionista, prometendo manter os juros básicos perto de zero ao menos até meados de 2013.
O Fed também disse considerar outras opções para fortalecer a economia, que se recupera lentamente. Três integrantes do Fed votaram contra, na maior divergência interna desde 1992.
Em um comunicado incomum, um dos dissidentes, o presidente do Fed de Minneapolis, Narayana Kocherlakota, defendeu sua posição afirmando que o aumento da inflação e a queda do desemprego desde a adoção das atuais políticas significam que não é preciso tomar novas medidas.
"Eu não acredito que a adoção de uma política monetária mais frouxa seja a resposta apropriada para as mudanças na economia", disse Kocherlakota no comunicado, publicado na página do Fed de Minneapolis na Internet.
Embora o desemprego ainda seja "perturbadoramente alto", disse, "a evolução dos dados macroeconômicos não refletem a necessidade de mais estímulos monetários do que em novembro de 2010", quando o Fed implementou o programa de compra de bônus de 600 bilhões de dólares, encerrado em junho.
A inflação pelo índice preferido pelo Fed, o núcleo dos preços ao consumidor pelo PCE, subiu a 1,3 por cento nos 12 meses encerrados em junho, ante 0,9 por cento da mínima de dezembro. O desemprego caiu de 10 a 9,1 por cento.
Mas o presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, enfatizou a jornalistas sua decepção com o crescimento da economia no primeiro semestre de 2011.
Embora não acredite em uma volta à recessão, Dudley sugeriu que problemas como a piora do mercado de trabalho, a estagnação dos gastos das famílias e a depressão do setor imobiliário vão prejudicar o crescimento ainda no segundo semestre.
A avaliação de Dudley pareceu estar mais em linha com a maioria do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, que na terça-feira afirmou que os riscos negativos para a economia justificam uma política mais expansionista.
Como presidente do Fed de Nova York, Dudley é uma das autoridades mais influentes do Fed, junto com o chairman Ben Bernanke e a vice Janet Yellen.