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Início de desarmamento na Síria foi "excelente", diz equipe

A missão internacional de inspetores encarregada de destruir o arsenal químico do regime sírio disse que o início de seu trabalho no país foi "excelente"

Carro da ONU na Síria com inspetores em armas químicas: trabalho de desmantelamento do arsenal "foi excelente, embora ainda restem muitos dias por vir", disse fonte (Khaled al-Hariri/Reuters)

Carro da ONU na Síria com inspetores em armas químicas: trabalho de desmantelamento do arsenal "foi excelente, embora ainda restem muitos dias por vir", disse fonte (Khaled al-Hariri/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 11h43.

Damasco - A missão internacional de inspetores encarregada de destruir o arsenal químico do regime sírio disse nesta segunda-feira que o início de seu trabalho no país foi "excelente".

Um responsável da missão conjunta da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) e das Nações Unidas (ONU) disse à Agência Efe que a jornada de ontem, quando começaram os trabalhos de desmantelamento do arsenal, "foi excelente, embora ainda restem muitos dias por vir".

Os especialistas começaram no domingo a destruição das instalações de produção de armas químicas e de cabeças de bombas aéreas, afirmou a fonte.

O integrante da missão afirmou que ainda é preciso subir vários degraus e superar provas, mas que a equipe espera seguir cooperando com as autoridades para conseguir atingir seus objetivos.

Em comunicado, a Opaq explicou ontem que os analistas de sua secretaria técnica que se encontravam na Síria retornaram para Haia (Holanda), onde o organismo internacional tem sua sede.

A nota destacou que as conversas mantidas com o regime de Damasco foram "construtivas" e ressaltou a disposição das autoridades sírias para cooperar.

Os inspetores chegaram no dia 1º de outubro em Damasco para aplicar o plano estipulado pela comunidade internacional e ratificado pela ONU, alcançado após o acordo de "última hora" entre Estados Unidos e Rússia para evitar uma intervenção militar.

A Convenção para a Destruição de Armas Químicas estabelece que o os países que assinaram o tratado (Síria aderirá em 14 de outubro) são responsáveis pela segurança dos investigadores da Opaq, assim como dos custos da destruição dos armamentos.

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