Ingrid Betancourt recebe declaração das Farc com reservas
Ingrid apontou que, 'sem dúvida, o anúncio é um sinal de mudança na estratégia das Farc'
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 19h01.
Paris - Ingrid Betancourt, que passou seis anos e meio em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) até ser libertada em 2008, afirmou nesta segunda-feira que recebeu 'com esperança e reservas' o anúncio da guerrilha de que abre mão dos sequestros por dinheiro.
Em um e-mail divulgado à Agência Efe, Ingrid apontou que, 'sem dúvida, o anúncio é um sinal de mudança na estratégia das Farc', porque 'a reflexão política parece voltar a ganhar importância na agenda do Secretariado', o comando central da guerrilha.
No entanto, a ex-candidata à presidência da Colômbia destacou que as Farc ainda precisam demonstrar um interesse 'sério e sincero pela paz'.
Ingrid acrescentou que o anúncio desperta 'esperança' porque 'seria uma decisão fundamental para a libertação dos soldados sequestrados que ainda estão nas mãos das Farc', mas manteve suas 'reservas' porque 'não há clareza sobre o que ocorrerá com os sequestrados 'econômicos'', avaliou.
Paris - Ingrid Betancourt, que passou seis anos e meio em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) até ser libertada em 2008, afirmou nesta segunda-feira que recebeu 'com esperança e reservas' o anúncio da guerrilha de que abre mão dos sequestros por dinheiro.
Em um e-mail divulgado à Agência Efe, Ingrid apontou que, 'sem dúvida, o anúncio é um sinal de mudança na estratégia das Farc', porque 'a reflexão política parece voltar a ganhar importância na agenda do Secretariado', o comando central da guerrilha.
No entanto, a ex-candidata à presidência da Colômbia destacou que as Farc ainda precisam demonstrar um interesse 'sério e sincero pela paz'.
Ingrid acrescentou que o anúncio desperta 'esperança' porque 'seria uma decisão fundamental para a libertação dos soldados sequestrados que ainda estão nas mãos das Farc', mas manteve suas 'reservas' porque 'não há clareza sobre o que ocorrerá com os sequestrados 'econômicos'', avaliou.