Alpinistas indonesianos e estrangeiros: os resgatados receberam cuidados médicos na véspera e estão fora de perigo (Antara Foto/Ahmad Subaidi/Reuters)
EFE
Publicado em 31 de julho de 2018 às 08h01.
Última atualização em 31 de julho de 2018 às 09h48.
Jacarta - As autoridades da Indonésia confirmaram nesta terça-feira o resgate de 543 montanhistas que ficaram presos no último domingo no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, após um forte terremoto e enquanto o resgate de cerca de 10 alpinistas ainda está pendente.
Os resgatados receberam cuidados médicos na véspera e estão fora de perigo, confirmou o Ministério das Relações Exteriores indonésio, nas redes sociais.
Restam ainda pelo menos dez montanhistas indonésios para serem resgatados, segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, na sigla em indonésio), em comunicado.
Os últimos a deixarem o vulcão hoje foram seis alpinistas que esperavam o resgate do corpo de um indonésio que morreu por causa de um deslizamento de terra provocado pelo terremoto de magnitude 6,4 que castigou a região há dois dias.
Ontem à noite, a maior parte dos montanhistas chegou ao pé do Rinjani, enquanto hoje um helicóptero e pelo menos 20 pessoas participaram da operação para transportar o corpo do falecido.
A BNPB estimou previamente em 689 o número de alpinistas isolados, de acordo com o registro de entrada no parque nacional do vulcão.
O terremoto de 6,4 sacudiu Lombok no domingo, matou 16 pessoas (uma mulher malaia e 15 indonésios), provocou pânico e causou avalanches e desprendimentos de terras no vulcão que bloquearam as vias de acesso.
Além disso mais de mil edifícios ficaram danificados e cerca de 5 mil pessoas foram evacuadas e colocadas em abrigos, embora as infraestruturas da ilha continue em operação.
O Rinjani é um vulcão em ativo, o segundo mais alto da Indonésia, com 3.726 metros sobre o nível do mar.