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Índia realiza maior dia de votação das eleições gerais

160 milhões de eleitores foram convocados e há 121 cadeiras em jogo em 12 estados


	Mulher mostra dedo marcado com tinta após votar em uma vila na Índia: as votações foram concluídas em 111 dos 543 distritos eleitorais
 (REUTERS/Danish Siddiqui)

Mulher mostra dedo marcado com tinta após votar em uma vila na Índia: as votações foram concluídas em 111 dos 543 distritos eleitorais (REUTERS/Danish Siddiqui)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 06h50.

Nova Délhi - A Índia realiza nesta quinta-feira o maior dia de votação das eleições gerais com cerca de 160 milhões de eleitores convocados e 121 cadeiras em jogo em 12 estados, informaram fontes da comissão eleitoral à imprensa local.

No sexto dia de votação, as eleições ocorrem em algumas das maiores regiões do país e que apresentam o maior número de deputados ao parlamento, como Uttar Pradesh, Karnataka, Maharashtra, Karnataka, Bihar e Bengala.

Cerca de 814 milhões de eleitores indianos estão aptos a votar de maneira sucessiva nas eleições que começaram no último dia 7 e se prolongam por cinco semanas em dez fases até o dia 12 de maio, enquanto os resultados serão divulgados no dia 16 desse mês.

Até o momento, as votações foram concluídas em 111 dos 543 distritos eleitorais e foram marcadas pela alta participação.

O nacionalista hindu Narendra Modi, candidato do partido de oposição Bharatiya Janata (BJP, sigla em inglês), parte como favorito nas eleições gerais, marcadas pela desaceleração econômica, a falta de empregos para os jovens e pelos altos preços dos alimentos.

No entanto, Modi desperta temor entre as minorias religiosas por seu suposto envolvimento no massacre de quase mil muçulmanos em 2002 em Gujarat, mesmo depois de ser absolvido em diversas investigações judiciais.

Após uma década no poder, o Partido do Congresso, da dinastia Nehru-Gandhi, chega às eleições muito desgastado e assolado por casos de corrupção e pela desaceleração do crescimento econômico.

Rahul Gandhi, chefe de campanha do partido que governou a Índia por 54 dos 67 anos de sua independência, não convence - segundo as pesquisas - um eleitorado jovem que tem mais expectativas após uma década de elevado crescimento econômico. 

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