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Índia liberta pombo acusado de ser espião da China

Não é a primeira vez que um pombo é detido no país

A ave foi capturada em um porto em Mumbai com "mensagens escritas em caracteres semelhantes ao chineses" em suas asas (REUTERS/Jason Lee)

A ave foi capturada em um porto em Mumbai com "mensagens escritas em caracteres semelhantes ao chineses" em suas asas (REUTERS/Jason Lee)

Publicado em 2 de fevereiro de 2024 às 07h49.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 13h51.

A Índia libertou, na última quinta-feira, 1, um pombo acusado de espionagem a favor da China após oito meses. A ave foi capturada em um porto em Mumbai com "mensagens escritas em caracteres semelhantes ao chineses" em suas asas, segundo o jornal Times of India.

O pássaro, não identificado, foi mantido sob custódia em um hospital da cidade enquanto a polícia realizava investigações. A investigação durou "incríveis oito meses", de acordo com a organização People for the Ethical Treatment of Animals (PETA).

A PETA afirmou que a polícia concedeu "permissão formal para o hospital liberar o pombo" na quarta-feira. 

Não é a primeira vez que um pombo é detido na Índia. Em 2016, oficiais de segurança de fronteira detiveram um pombo que carregava uma mensagem ameaçadora ao primeiro-ministro Narendra Modi, próximo à fronteira com o Paquistão, país que tem tensões com a Índia. 

Em 2010, outro pombo foi mantido sob guarda armada na mesma região, com um anel em sua pata e um número de telefone e endereço paquistaneses marcados em seu corpo com tinta vermelha. As autoridades determinaram que ninguém poderia visitar o pombo, alegando que ele poderia estar em uma "missão especial de espionagem".

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