Narendra Modi criou um ministério para promover a prática de ioga na Índia (AFP/AFP Photo)
Fabiane Stefano
Publicado em 21 de junho de 2020 às 13h49.
A Índia comemorou neste domingo (21) o Dia Internacional da Ioga com pequenos eventos, ao mesmo tempo em que o país luta contra o coronavírus. O primeiro ministro, Narendra Modi, afirmou que a crise na saúde fez com que a antiga prática se transformasse em algo ainda mais importante.
Nessa comemoração anual, proposta por Modi e adotada pela ONU em 2014, ocorre principalmente na Índia, mas também no resto do mundo, durante o dia mais longo no hemisfério norte.
No entanto, a crise do novo coronavírus obrigou aos praticantes a realizar suas atividades em lugares fechados ou em pequenas sessões ao ar livre. Modi, um iogui ativo, pediu que as pessoas aproveitem os benefícios físicos e mentais da disciplina.
"Por causa da pandemia do coronavírus, o mundo está mais do que nunca dando conta da importância da ioga", destacou Modi, falando em vídeo divulgado neste domingo nas redes sociais.
"A COVID-19 ataca nosso sistema respiratório. O Pranayama (exercícios de respiração) nos ajuda a fortalecer ainda mais o nosso sistema respiratório", acrescentou.
Desde que assumiu o cargo de primeiro ministro, em 2014, Modi liderou uma iniciativa para consagrar a prática da ioga como uma parte histórica da cultura indiana.
Estudiosos indianos acreditam que a ioga foi criado há 5.000 anos, com base em evidências arqueológicas de inscrições representando poses de pedra, bem como em referências a ensinamentos de ioga nos Vedas, antigas escrituras hindus.
Esse evento ocorre enquanto o país, no sul da Ásia, com 1,3 bilhão de habitantes, registrou 15.413 novas pessoas infectadas com a COVID-19 em um único dia neste domingo. O total nacional de casos subiu para 410.000 casos, com mais de 13.250 mortes.