Mundo

Independência de Donetsk é aprovada por 89,7% dos eleitores

Um total de 89,7% dos eleitores votou a favor da independência da Ucrânia no referendo separatista realizado ontem em Donetsk


	Comissão eleitoral em Donetsk: 1.298.084 eleitores se manifestaram a favor da independência
 (Maxim Zmeyev/Reuters)

Comissão eleitoral em Donetsk: 1.298.084 eleitores se manifestaram a favor da independência (Maxim Zmeyev/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 11h08.

Donetsk - Um total de 89,7% dos eleitores votou a favor da independência da Ucrânia no referendo separatista realizado ontem, domingo, na região insurgente pró-russa de Donetsk, segundo os resultados definitivos divulgados hoje pela autoproclamada República Popular de Donetsk.

"A favor votaram 89,7% (dos eleitores) e, contra, 10,19%", anunciou à imprensa o chefe do comitê central eleitoral de Donetsk, Roman Liagin.

Liaguin reconheceu que o dado coincide plenamente com os resultados preliminares da votação anunciados ontem, pouco depois do fechamento das seções eleitorais.

Por sua vez, a comissão eleitoral da autoproclamada República Popular de Lugansk anunciou os resultados preliminares após a apuração dos votos emitidos nas 32 zonas eleitorais do território, segundo informam veículos de imprensa locais.

No total, 1.298.084 eleitores (96%) se manifestaram a favor da independência, enquanto 51.276 eleitores (3,8%) apoiaram a integridade territorial da Ucrânia.

No total, 75% dos moradores de Lugansk foram às urnas em uma consulta que foi tachada de ilegal por Kiev e que foi condenada unanimemente pelo Ocidente.

O referendo separatista realizado no domingo em Lugansk e Donetsk não tem nenhum valor jurídico, assegurou hoje Alexander Turchinov, presidente interino da Ucrânia.

Segundo o Ministério do Interior e analistas presentes na consulta, a participação eleitoral nas regiões insurgentes de Donetsk e Lugansk foi de 32 e 24%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaReferendoUcrânia

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame