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Incêndio no sul do Chile deixa 1 morto e 8 mil hectares arrasados

O desastre na região de Bío-Bío se soma ao incêndio que desde a semana passada atingiu mais de 12 mil hectares de floresta nativa no Parque Nacional Torres del Paine

As chamas começaram por volta das 5h (6h de Brasília) nas colinas limites à planta e se propagaram rapidamente por causa do forte vento (Francisco Quiroz)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 09h21.

Santiago do Chile - Um morto, 30 casas destruídas e mais de 8 mil hectares arrasados é o saldo até o momento de um incêndio florestal na região do Bío-Bío, ao sul do Chile , informaram nesta segunda-feira as autoridades.

O incêndio se soma ao que desde a semana passada atingiu mais de 12 mil hectares de floresta nativa no Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, a 2 mil quilômetros ao sul de Santiago.

Nas últimas horas, o vento e as altas temperaturas espalharam as chamas em Bío-Bío, que começou na noite de sexta-feira nas proximidades da localidade de Quillón, a 450 quilômetros de Santiago. Até agora dois municípios declararam alerta vermelho nessa região.

'A situação tornou-se especialmente complexa', reconheceu os jornalistas Vicente Núñez, diretor do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), após confirmar que as chamas alcançaram áreas povoadas.

'Entre 500 e 600 tiveram de ser retiradas de suas casas', estimou Núñez, quem revelou a localização de um corpo em uma das casas atingidas.

O óbito confirmado é o Juan Ernesto Campos Bello, de 75 anos. Ele não conseguiu deixar o imóvel com a rapidez que a situação exigia.


O diretor da Onemi contou que a situação é 'de alta preocupação', já que o incêndio obrigou a cortes parciais do trânsito em duas estradas da região.

Nessa área trabalham 350 homens da Corporação Nacional Florestal, bombeiros, militares e funcionários de empresas privadas, com o apoio de seis aviões e dez helicópteros, detalharam as autoridades. Nesta segunda-feira mais 135 especialistas se somarão ao esforço de combate ao fogo.

A situação em Bío-Bío se complicou ainda mais na madrugada de domingo, quando outro incêndio arrasou totalmente uma unidade de uma fábrica de celulose.

As chamas começaram por volta das 5h (6h de Brasília) nas colinas limites à planta e se propagaram rapidamente por causa do forte vento.

Na região de Magallanes, entretanto, uma diminuição dos ventos permitiu controlar em horas no domingo três dos seis focos que desde a semana passada arrasaram 12.795 hectares do Parque Nacional Torres del Paine. Com isso foi possível proteger dezenas de cervos e outras espécies de animais da zona.

'Esperamos manter o controle dos seis focos nas próximas horas ou dias', declarou à imprensa o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter.

Para esta segunda-feira a previsão é de que haja condições favoráveis à luta contra incêndios por via aérea, já que eram esperados ventos com força entre 30 e 40 km/h, revelaram as autoridades. EFE

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O incêndio se soma ao que desde a semana passada atingiu mais de 12 mil hectares de floresta nativa no Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, a 2 mil quilômetros ao sul de Santiago.

Nas últimas horas, o vento e as altas temperaturas espalharam as chamas em Bío-Bío, que começou na noite de sexta-feira nas proximidades da localidade de Quillón, a 450 quilômetros de Santiago. Até agora dois municípios declararam alerta vermelho nessa região.

'A situação tornou-se especialmente complexa', reconheceu os jornalistas Vicente Núñez, diretor do Escritório Nacional de Emergência (Onemi), após confirmar que as chamas alcançaram áreas povoadas.

'Entre 500 e 600 tiveram de ser retiradas de suas casas', estimou Núñez, quem revelou a localização de um corpo em uma das casas atingidas.

O óbito confirmado é o Juan Ernesto Campos Bello, de 75 anos. Ele não conseguiu deixar o imóvel com a rapidez que a situação exigia.


O diretor da Onemi contou que a situação é 'de alta preocupação', já que o incêndio obrigou a cortes parciais do trânsito em duas estradas da região.

Nessa área trabalham 350 homens da Corporação Nacional Florestal, bombeiros, militares e funcionários de empresas privadas, com o apoio de seis aviões e dez helicópteros, detalharam as autoridades. Nesta segunda-feira mais 135 especialistas se somarão ao esforço de combate ao fogo.

A situação em Bío-Bío se complicou ainda mais na madrugada de domingo, quando outro incêndio arrasou totalmente uma unidade de uma fábrica de celulose.

As chamas começaram por volta das 5h (6h de Brasília) nas colinas limites à planta e se propagaram rapidamente por causa do forte vento.

Na região de Magallanes, entretanto, uma diminuição dos ventos permitiu controlar em horas no domingo três dos seis focos que desde a semana passada arrasaram 12.795 hectares do Parque Nacional Torres del Paine. Com isso foi possível proteger dezenas de cervos e outras espécies de animais da zona.

'Esperamos manter o controle dos seis focos nas próximas horas ou dias', declarou à imprensa o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter.

Para esta segunda-feira a previsão é de que haja condições favoráveis à luta contra incêndios por via aérea, já que eram esperados ventos com força entre 30 e 40 km/h, revelaram as autoridades. EFE

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